A Vida
Na água do rio que procura o mar;
No mar sem fim; na luz que nos encanta;
Na montanha que aos ares se levanta;
No céu sem raias que deslumbra o olhar;
No astro maior, na mais humilde planta;
Na voz do vento, no clarão solar;
No inseto vil, no tronco secular,
— A vida universal palpita e canta!
Vive até, no seu sono, a pedra bruta...
Tudo vive! E, alta noite, na mudez
De tudo, – essa harmonia que se escuta
Correndo os ares, na amplidão perdida,
Essa música doce, é a voz, talvez,
Da alma de tudo, celebrando a Vida!
Na água do rio que procura o mar;
No mar sem fim; na luz que nos encanta;
Na montanha que aos ares se levanta;
No céu sem raias que deslumbra o olhar;
No astro maior, na mais humilde planta;
Na voz do vento, no clarão solar;
No inseto vil, no tronco secular,
— A vida universal palpita e canta!
Vive até, no seu sono, a pedra bruta...
Tudo vive! E, alta noite, na mudez
De tudo, – essa harmonia que se escuta
Correndo os ares, na amplidão perdida,
Essa música doce, é a voz, talvez,
Da alma de tudo, celebrando a Vida!
Olavo Bilac
Fonte da imagem: Google
4 comentários:
Ótimo poema para estréia, adoro a sensibilidade com que Olavo Bilac escreve!
Parabéns, seus textos são maravilhosos! você escreve com sentimentos que vem direto da sua alma!
beijos
Cris, só posso agradecer toda força que você tem me dado o tempo todo.
Olavo Bilac tem poemas infantis graciosos que já li pro baby, tem muitas outras coisas excelentes que escreveu e deixou de herança para nós, seus leitores. Bjins pra ti e até!
BOLADO ESSE BLOG.
E MUITO LINDO O QUE ESCREVEU A RESPEITO DA SUA MÃE. DEUS TE ABENÇOE, E CONTINUO TE DANDO FORÇA A CADA DIA DA SUA VIDA.
Oi Angela! Até que enfim você apareceu, hein!rs. Obrigada pela visita e espero que volte outras vezes para descobrir o que se passa por aqui. Quando li "bolado" fiquei com cara de ???, não entendi na hora, depois vi quem tinha escrito e associei a ideia à pessoa, só você mesma...rs. Bjins e até a próxima. Apareça!
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