sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS PARA A BLOGOSFERA!

Natal…

Ano Novo…

Troca de presentes…

Comemoração em família…

Lembranças da infância…

Amigos secretos e indiscretos…

Excesso de felicidade para uns…

Um pouco de nostalgia para outros…

Momentos de paz e reconciliação, de oração!

Discrepâncias no comer, no beber, no festejar…

Final de ano é tempo de fazer uma faxina das boas…

Para receber os parentes e amigos em casa, porém…

Mais que isso! É tempo de preparar nosso interior…

E receber o MAIOR E MELHOR PRESENTE DE TODOS!

Aquele que é a própria Árvore da Vida, com raiz Divinal!

Trouxe-nos:

Paz

Amor

Saúde

Alegrias

E muito mais!

Eis que podemos depositar aos pés dessa imensa Árvore um ótimo presente, algo especial feito só por mim, por você, diferente de todos os outros porque terá a nossa própria marca, um presente que não se encontra em nenhum ponto comercial, por mais que procuremos, está bem aqui, dentro de nós, ora pulsando normalmente, ora acelerado, ora bradirritmado… Mas, tenhamos o carinho de preenchê-lo com os melhores sentimentos, de fazê-lo tão manso e humilde como o próprio coração Daquele que jamais deixou essa Árvore secar, pelo contrário, apesar das adversidades do mundo, foi capaz de frutificar muito e continua a dar de bom grado a quem queira, em todo Natal, em todo Ano Vindouro!

"Meu coração é Teu, desde sempre!""Meu coração é Teu, desde sempre!""Meu coração é Teu, desde sempre!""Meu coração é Teu, desde sempre!"    "Meu coração é Teu, desde sempre!""Meu coração é Teu, desde sempre!" "Meu coração é Teu, desde sempre!"    "Meu coração é Teu, desde sempre!""Meu coração é Teu, desde sempre!"

Fonte das imagens: Google

P.S.: E o seu? Também estará entre esses?

sábado, 20 de novembro de 2010

SAP – Síndrome da Alienação Parental: Não deixe que sua criança conviva com ela!

"Quem perde? Quem ganha? Isso é mesmo um jogo?"

Sempre quis estar perto de crianças, elas são fascinantes, cativantes e muito aprendem com aqueles que estão à sua volta. São ingênuas na essência, mas, o convívio com pessoas desequilibradas pode deturpá-las, jogando na sarjeta toda pureza da infância.

Recentemente vi em programas de TV e li pela Internet sobre a nova Lei que trata melhor de assuntos relacionados com filhos de pais separados. Sinceramente, na prática ainda acho muito cedo para dizer até que ponto a SAP será eficiente, até que ponto as crianças que sofrem desse mal conseguirão ter uma vida pacífica com suas famílias, digo “suas”, pois, desde que os pais se separam, os filhos passam a notar que existe uma e outra família, a do pai, a da mãe e, nesse momento, a unidade deixa de ser parte de suas relações familiares. É muitíssimo triste ver nos olhinhos que seu pequeno mundo está em ruínas (digo por experiência própria – vi meus pais e uma irmã se separando), obviamente, não são todos os casais que fazem da separação um momento de ruptura atroz, há alguns que têm a consideração, o respeito e, sobretudo, grande e verdadeiro amor por seus filhos, deixando de lado todas as diferenças conjugais e priorizam, desta forma, a transição para um novo modelo de família. Crianças de pais separados nem sempre precisam sofrer com todo o processo, aliás, não deveriam sofrer nunca com as perturbações próprias de um pai ou de uma mãe em desequilíbrio, poderiam ser poupadas de cenas e palavras rudes, muitas vezes até catastróficas que as marcarão profundamente para a vida toda.

Pessoas feridas tendem a se fechar para o mundo, contudo, muitas delas tendem a ferir para se sentirem bem consigo mesmas, inclusive, ferem com frequência quem mais diziam amar na vida, ferem o cônjuge, ferem suas crianças… E pergunto: a dor diminui ou evapora com essa atitude? Não! Ela só aumenta e feito vírus se espalha no outro, quem está perto se contamina com a tristeza, com o ódio, com a angústia de viver num lar marcado por discussões, gritos e até violência física. É claro que ninguém se casa imaginando que um dia a vida chegaria ao caos da separação, mas, é bom que pensem bem como reagiriam diante dos conflitos matrimoniais e, principalmente, diante dos filhos!

Sou descrente na Legislação Brasileira, ouço tantas coisas ruins, já passei por algumas também e a nova lei não me parece que sanará o problema pela raiz, mas, certamente, servirá de alerta e alento para muitas pessoas que enfrentam essa complicada situação. É um apoio aos que já não sabiam mais onde ou a quem recorrer. De fato, é preciso ser confiante, mas, não só nas letras que preenchem páginas, não só nas autoridades que legislam de acordo com essas mesmas leis, é preciso confiar que um homem e uma mulher, pai e mãe, hoje separados por motivos mil, não deixem de ver nos filhos a imagem e semelhança deles mesmos, não deixem de notar que um e outro foram e serão sempre pessoas essenciais na vida de uma criança.

O tempo pode passar, a memória pode reescrever a história e criar mecanismos de defesa dentro desses filhos, mas, nunca deixarão de perceber que falta ou que algo está em excesso em suas vidas, pode faltar amor ou pode sobrar rancor e nenhuma das duas coisas é boa para educar alguém.

Seja despojado das misérias humanas se, porventura, seu relacionamento ruir, se o “mar de rosas” se transformar num “mar de espinhos” somente. Aprenderemos com nossos erros apenas e se estivermos dispostos a isso, caso contrário, só ensinaremos aos pequenos exemplos deprimentes da falta de fé e da maneira totalmente equivocada com que “amamos” outras pessoas.

Refletindo sobre o amor ou mais propriamente sobre a deturpação dele atrás da Alienação Parental, veio-me à mente duas lembranças, uma Bíblica (linda, verdadeira e profunda!) e outra clássica da literatura que seguirão abaixo fechando este post de hoje:

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. (I Coríntios 13, 4-11)

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." (Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe)Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. (Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe)Fonte da Imagem: Google

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PAZ Conciliadora!

Falar de paz parece-me algo tão complicado, especialmente quando o mundo está cada segundo mais e mais carente desse sentimento.

“Sentimento”? Será que se todas as pessoas sentissem a paz dentro de si as coisas estariam do jeito que estão ou do jeito que já foram quando estouraram guerras mundiais?

Sentir paz garante que tenhamos paz? Por muitas vezes estive em paz, porém, do lado de fora não havia nenhuma. Por quê? Penso que a falta de paz do outro acabava invadindo a minha calmaria e bagunçava com tudo! De quem seria a culpa? Dele porque me incomodava com seu desassossego ou minha porque me fechava em concha para o resto do mundo? Estaria eu vivendo um tipo de paz egoísta, então? Ou o outro estaria desprovido de algo que ele nem sequer desejaria sentir?

Trabalho diariamente com muitas pessoas, algumas nunca vi na vida, outras vejo toda santa hora e noto que a sensação de paz aparece sempre nas mesmas pessoas enquanto em outras a paz é inexistente, pelo contrário, travam batalhas e até verdadeiras guerras contra si e, lógico, contra os que estão à volta. Parece que sentir ou ter paz está relacionado com nossa disposição diante da vida, isto é, se eu me prontifico a ser “da paz”, provavelmente, minhas atitudes refletirão isso e não digo que ser “da paz” signifique ser “mosca morta”, hein! Nada disso! Talvez por essa razão muita gente menospreze quem seja conciliador, quem busque a paz em si e a transmita aos demais como o fez Mahatma Ghandi (1869-1948), por exemplo, que mesmo não tendo se valido de armas nem de atos violentos, conseguia apoio e adesão nas suas lutas, por isso lutar também não precisa, necessariamente, ser um ato de rebeldia, não precisa estar atrelado a nenhum tipo de arma que fira fisicamente outras pessoas, e muito menos, não precisa de armas psicológicas, que coagem, que humilham e deturpam a dignidade, em certas ocasiões ferem mais que um tapa!

A paz conciliadora que propus é aquela que precisa ao menos de dois lados para que, de fato, reine harmonia em mim, em ti, em nós.

Jesus, o Filho de Deus, alguém que experimentou e viveu neste mundo sabia o que estava dizendo aos apóstolos:“Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!(Jo 14,27).”

A paz que nos é dada pelo mundo está muito aquém da paz que Cristo estava deixando, por isso muitos procuram por esta última como quem busca um tesouro no fim do arco-íris, afinal, já devem ter experimentado a paz do mundo que não lhes satisfez plenamente.

Desejo que cada ser humano experimente a paz que não se abala com o barulho lá de fora, que não se fecha em si mesma, ao contrário, está voltada 360° para o próximo porque só assim a Paz Conciliadora pode sobreviver.

Este texto faz parte do Blog Blast for Peace promovido por Mimi Lenox.

“Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!(Jo 14,27).”

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Con-julgando o verbo Professa(o)r!

Eu brincava de professora quando criança

Tu duvidavas que esse sonho se realizasse

Ele ria porque não entendia tal desejo (professora?!)

Nós conquistávamos lugares ao sol!

Vós conquistáveis também e cada um seguia seu rumo

Eles titubeavam, enquanto eu, finalmente, recebia meu diploma após árdua jornada entre trabalho e estudo


Eu persisti, ainda, por um bom tempo no mesmo sonho

Tu desististe logo no primeiro obstáculo!

Ele desistiu, não por vontade própria, mas porque a vida lhe foi ceifada muito cedo

Nós continuamos, saudosos, não derrotados!

Vós descobristes carreiras mais atraentes

Eles estacaram no ponto em que estavam. Pena!


Eu aprendi muitas lições com meus mestres e contigo

Tu aprendeste com eles e também comigo!

Ele desdenhou do magistério; cursou Direito, Medicina, Odontologia… (oferecem “status” e pagam melhor!)

Nós insistimos na vocação, por mais dura que fosse!

Vós trocastes ideais por estabilidade financeira

Eles ignoraram a realidade do país, por completo!


Eu resolvi deixar este sonho pelo caminho, elaborei novos!

Tu criticaste tão somente o governo, a escola, os professores. Isso basta?

Ele culpou a si porque teve dinheiro e nenhuma alegria

Nós contornamos dificuldades e tentamos soluções plausíveis

Vós endurecestes o coração!

Eles ofereceram sempre menos aos educadores!


Eu, tu e ele fomos seus alunos um dia!

Nós devemos respeito e consideração, pelo menos!

Vós devestes se envergonhar pela falta de incentivo

Eles fizeram o mínimo e esperaram o máximo dos professores


Eu sinto que sou professora no coração, embora tenha deixado o sonho de infância para trás

Tu precisas enaltecer este 15 de Outubro!

Ele reconhece que sem bons professores ninguém chegaria a “alguém”

Nós acreditamos que é possível melhorar o nível da educação porque sem ela nada muda, tudo atrofia!

Vós fechais os olhos, mas, muitos os mantêm bem abertos para educar nossas crianças!

Eles desprestigiam a classe com baixos salários e promessas vazias, mas, PROFESSORES JAMAIS DEIXAM DE ENSINAR NOSSOS FILHOS E DEDICAM VERDADEIRO AMOR À VOCAÇÃO!

PARABÉNS A VOCÊ PROFESSOR E PROFESSORA!

Fonte da imagem: Google

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

30 de setembro – Dia da Bíblia: “Uma gota do saber a cada dia!”

"A Bíblia é a Palavra de Deus semeada no meio do povo!"Fonte da Imagem: Dreamstime.com

Livro de cabeceira para ser lido antes de adormecermos, todavia, em qualquer momento, para ser meditado, pesquisado com curiosidade e vontade de aprender, livro para muito ser folheado, em horas felizes, em horas sombrias…

Lá podemos “conversar com Deus”, encontramos textos dos mais variados, com exortações para o bem viver, com puxões de orelhas dos mais severos, com motivos de alegria e gratidão, com parábolas repletas de milagres e muita esperança. A Bíblia é uma verdadeira biblioteca em mãos, a palavra vem do grego biblos e significa livros.

A história humana, desde sua gênese até o seu findar, nela consta. Crianças podem se interessar e se encantar com a enorme Arca de Noé e seus animaizinhos aos pares; pela façanha de Moisés atravessando o mar com o povo hebreu; pelo profeta Jonas que foi engolido por uma baleia e devolvido são e salvo; podem gostar muito de ouvir que Jesus as considerou imensamente importantes e lhes teve gesto de carinho: “Deixai vir a mim as criancinhas, não as impeçais…”(Lc 18,16);enfim, podem aprender a amar e respeitar o próximo. Entretanto, nós, quando deixamos de ser pequeninos, crescemos não só fisicamente, mas sobretudo, na descrença, na dúvida, na comparação, na soberba, na falta de amor e fé, nos deixamos iludir porque supomos explicar e provar tudo cientificamente, que para tudo existe lógica e racionalismo, que é dificílimo, quiçá inexplicável, seguir os exemplos de um homem que se deixou crucificar para expiar os pecados de toda humanidade corrompida.

Muitas palavras para serem absorvidas, abstraídas, termos difíceis, outros tão simples e fáceis de interpretar, porém, não basta apenas sua leitura, é imperativo sentir e interagir com a Força Divina. Quão pueris, feito filhos mesmo que somos, nos colocamos diante da Sagrada Escritura e ficamos como quem muito precisa aprender desse mundo imenso. Recordo alguém dizendo: “Devemos absorver a Bíblia uma gota a cada dia…” e concordo porque sei que o oceano que nela existe poderia nos afogar subitamente, entretanto, em doses homeopáticas pode curar dores que nem mesmo os médicos mais capacitados conseguem.

"Devemos orar, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvi-lo." (desconheço a autoria)

Ah! Você busca algo além do óbvio? Além do que a rotina é capaz de oferecer, mesmo com toda tecnologia? Então, juntemo-nos nessa corrente em busca da verdadeira sabedoria, não a que pode nos fazer melhores e maiores na ferrenha competição humana, mas, a que pode nos trazer a serenidade.

Fonte da Imagem: Dreamstime.com

Quantos tentam decifrá-la feito enigma do universo, quantos a usam como pretexto dentro de determinados (e convenientes) contextos? Quantos a ignoram totalmente e ainda assim milhares são vendidas?

Mesmo praticando doutrinas diferentes, professando a fé de modos peculiares na busca pela verdade e pela paz, sem o mínimo de amor ao próximo tentaremos preencher espaços em vão ou para ser mais exata em minha paráfrase, devo citar:

 Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.”

(I Coríntios 13,2)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

3108 = Blog = Hoje!

Sigo blogando. E você? Segue, bloga ou ambos?

Saiba mais aqui

Há blogs de todos os tipos e para todos os gostos: há os que conversam conosco como se estivéssemos no quintal, na sala ou na cozinha de casa; outros apontam verdades contundentes no plano social enquanto muitos revelam a literatura de modos extraordinários; tem os que ensinam boas coisas como se nossos professores ou pais fossem e outros que não deveriam circular pela blogosfera quando o assunto é plágio; tem blogueiro e blogueira de raça e crença diferentes, torcendo para times e partidos opostos e, apesar disso, mantêm a civilidade em dia; tem alguns (quase) iguais à gente e nunca saberíamos se não tivéssemos esbarrado por aqui, concorda?

O número de blogueiros cresce rapidamente e é bem difícil acompanhar o ritmo frenético de uns nas suas postagens diárias, difícil visitá-los e ler tantos posts quanto se gostaria quando nos deparamos com algo interessante, com empatia! Eu mesma pipoco pra lá e pra cá quando um tempinho me sobra, por várias vezes dei de topo com blogs bem bacanas e chego a adicioná-los em Favoritos na esperança de que eu possa mais adiante segui-los e comentar seus posts, porém, é “missão quase impossível” dado que disponho de poucas horas diante do micro e blogar requer várias e várias delas por semana. Enfim, hoje, especialmente, quero apontar alguns deles para outros que ainda não os conheçam possam lê-los.

Conforme instruções da postagem sugerida pelo BlogDay, temos o seguinte:

1. Encontre 5 novos blogs que você ache interessante

2. Notifique a 5 bloggers que você está recomendando-os como parte do BlogDay 2010

3. Escreva uma breve descrição dos blogs e coloque um link para os blogs recomendados

4. Escreva o BlogDay Post (em 31 de agosto) e

5. Adicione a tag BlogDay usando este link:
http://technorati.com/tag/BlogDay2010 e um link para o site BlogDay em http://www.blogday.org

Digo antecipadamente que os blogs indicados e a breve descrição deles tem a ver com alguns posts lidos por mim há meses, da visão parcial e até fragmentada dessas leituras pela escassez de tempo, todavia, nada do que descrevo deve subestimar o trabalho desses blogueiros e blogueiras em potencial, por isso, a eles meu apreço!

Infinito Positivo por Ery Roberto Correa – à primeira vista parece um blog tipicamente militante a depender do post, mas, vai além e revela um lado muito particular, muito família!

Blosque por Nospheratt – é o que podemos chamar de metablog. Lá as palavras são claras e objetivas para quem deseja aprender mais sobre blogar, tudo com base em experiência própria!

Conversa de Menina por Alane Virgínia, Giovanna Castro e Andréia Santana – só pelo título do blog já dá pra ter uma prévia do que poderemos encontrar, não é? Junte duas, três, no mínimo, e assunto não faltará!

Compartilhando as Letras por Sônia Regly – é um blog diversificado, com ênfase no bem-viver e no bem-aprender de quem deseja mais compartilhar!

Fábio de Melo por ele mesmo – já que estamos falando de um Padre, confesso: não dava muita atenção porque imaginei que o negócio dele fosse somente o sacerdócio e a música, eis que me descubro curiosa e leitora de seus textos, por sinal, muito interessantes e cheios de boas mensagens!

Aos meus visitantes, blogueiros ou não, aos meus amigos da blogosfera que tanto me ensinam e continuam a compartilhar, desejo que possamos encontrar mais razões para continuarmos blogando!

A Happy BlogDay for everyone!

sábado, 14 de agosto de 2010

Alguns têm mesmo pouco a dizer… (um desabafo)

Sou a tagarelice em pessoa, herdei isso de algumas tias “faladeiras” do lado materno, e pior, necessito gesticular mãos, braços e, por vezes, todo o corpo, gene paterno de descendência italiana. Tentei e tento sempre aperfeiçoar-me vida afora, porém, noto que muita gente se incomoda e procuro logo tomar meu “semancol” antes que fique chateada comigo mesma e com quem eu esperava trocar mais que meia dúzia de palavras pobres, monossilábicas… Penso que mais lucraria se tivesse nascido nipo-descendente, aprendido o dom do menos falar ou de falar o estritamente necessário, no melhor estilo oriental. Mas, quem escolhe esse tipo de coisa? Provavelmente, nem meus pais.

Gosto de quem tem mais a dizer, de quem recorda experiências vividas, assistidas ou lidas, de quem prefere compartilhar algo por pequenino que pareça, de quem ensina enquanto aprende, de quem aprende ensinando, de quem se mostra sem medo de parecer só mais um curioso ou ignorante. Posso estar redondamente enganada, mas, imagino que cresçamos melhor assim uns com os outros. Eu não preciso passar por determinadas situações para saber que não me farão bem, nem usar drogas para ter a certeza de que prejudicarão a minha saúde, então, eu ouço, eu leio, eu observo… Converso sobre mil coisas se o interlocutor permitir e se ele também quiser ampliar a prosa, acho ótimo! Se estivermos sintonizados o assunto pode ir longe, enfim, há que se respeitar e perceber a necessidade das pessoas ao redor, desde que haja o mínimo de palavras trocadas e uma certa intuição também para ajudar na leitura corporal. Não devo esperar que gostem dos meus trejeitos, do timbre da minha voz e tampouco dos mesmos temas que, para mim, podem ser importantíssimos.

Reconheço que pessoas têm particularidades no agir e no falar, procuro compreender, procuro manter distância quando e sempre que necessário, abrir espaços, criar alguma possibilidade de interação, afinal, somos livres até que se prove o contrário, ninguém deve obrigar ninguém a nada, ninguém é detentor único da verdade e da sabedoria, pelo menos neste mundo.

O que me espanta, o que me intriga profundamente é que alguém com quem você cresceu e apesar de não ser nada afinado com teu mundo, contudo, tendo passado por várias e fortes experiências em família hoje tenha muito menos a dizer do que quando éramos apenas crianças ou jovens cheias de ilusão.

Sei, sei… Pessoas mudam, pessoas se mudam, se isolam e essas coisas aconteceram quase simultaneamente entre mim e minha irmã. Lamento que não consigamos mais quebrar a dura casca que se formou ao longo dos anos, por mais que eu tente puxar assunto como se diz, por mais que eu crie motivos para que as palavras proliferem e tomem forma de diálogo, mesmo que sejam via e-mail devido à distância, enfim, resolvi que o desgaste não vale mais o esforço, que é muito triste a gente falar com o próprio eco porque um certo coração retirou toda mobília, toda lembrança, toda consanguinidade que podia fazer alguma diferença nesse espaço.

Quem sabe amanhã eu tenha alguma surpresa? Quem sabe eu receba de volta algum e-mail com respostas às diversas e inúmeras perguntas que fiz? Quem sabe eu receba algum comentário, por mais curto que seja daquela recordação de família que gravei em DVD, com tantas fotos da infância, dos encontros, da nossa falecida mãe? E nem espero que leia algo do blog, seria pedir demais depois das tentativas frustradas nos aniversários de nascimento e falecimento da nossa mãe. Que seja lá mesmo pelo tal do Orkut, com frases mais que sucintas e impessoais… Quem sabe dessa maneira eu entenda por que somos e fomos sempre muito diferentes e mesmo assim tentei que fôssemos normais?

Que bom meu irmão representar o oposto desse desencontro para não me sentir o elo frágil da corrente,  apenas a irmã mais velha e cheia de manias, a “mandona”, a “chata”, a “sabichona”, a “certinha”, enfim, já estou desencanando e aprendendo, realmente, algumas pessoas têm mesmo muito pouco a dizer ou nem isso umas as outras.

"O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença." (Érico Veríssimo) Fonte da Imagem: Google

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

“Quem é vivo…”

É isso que pensou: “…sempre aparece!” e continua blogando, apesar de ter tomado um belo chá de sumiço por uns três meses como fiz.

Peço sinceras desculpas aos meus visitantes e aos queridos amigos da blogosfera e, mesmo tardiamente, justifico a inédita e longa ausência desta vez. Não, não fiquei doente e nenhuma tragédia se passou, graças a Deus! Somente o corriqueiro (e outros imprevistos) acabaram sugando minhas energias e meu tempo precioso de tal forma que perdi a inspiração para escrever. Muitas vezes pensava, tinha ideias para posts, mentalmente criava temas, porém, o cansaço vencia e, em frações de segundos, tudo se perdia porque não conseguia nem parar e anotar… Em momentos assim, punha-me no lugar de quem precisa criar como forma de trabalho e dele extrair seu sustento, feito escritores, redatores e tantas outras categorias que dependem das palavras, das suas ideias e inspirações, e obviamente, de muita transpiração para compor. Mesmo fazendo o que se gosta, ainda assim podem existir pressões e inúmeros desafios na vida dessas pessoas, por isso o meu apreço pelos livros, pelos textos, pelo trabalho que envolve tanta gente até chegarmos ao que somos e temos hoje em função da escrita e da leitura.

Incrível como nos deixamos levar e como a vida passa tão depressa, concorda? Não é à toa que muitos insistem em não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje, então, optei por realizar coisas mais particulares, de família (incluo aqui, dentre outras, o único bem que minha mãe deixou a inventariar: sua casinha de Cohab, com prestações pendentes e muita papelada para resolver tudo! Quanta burocracia e tanto melhor estarmos vivos porque após a morte certas coisas tornam-se muito mais complicadas, nem digo… [:S] De qualquer modo, agradeço a Deus por me dar forças e, com ajuda de marido e irmãos, estarmos solucionando tudo da melhor forma) e abdiquei do Viraletras por determinado período como aconteceu. Além disso, quem já leu vários posts por aqui, sabe que desde o começo deste ano quem trabalha na área da saúde como eu, teve e ainda continua tendo muito o que fazer por conta da Campanha da Vacinação Contra a Influenza A (H1N1), e se eu não estiver enganada, depois das epidemias graves de dengue, essa campanha foi a que mais nos exigiu esforços, tanto físicos quanto emocionais. Foram muitos sábados trabalhados para dar conta da demanda, para vencer prazos e faixas etárias, durante a semana a rotina foi severamente atingida porque tínhamos que fazer o que já se fazia e mais as orientações (e muitas desorientações também!Aff!) e ações desta imensa campanha, mas, folgo em saber que, até este ponto, está valendo a pena tanto estresse, seja por parte dos trabalhadores, seja da população. Enfim, espero que, de fato, a doença permaneça reduzida a fim de evitarmos números alarmantes de óbitos e mesmo de internações de casos graves como aconteceu em 2009, erradicar o vírus é praticamente impossível, assim como não erradicamos a dengue que seria até mais fácil, infelizmente, nem tudo funciona bem quando o esforço deve ser coletivo.

Continuarei escrevendo sim, quero ainda visitar meus blogs favoritos e deixar comentários, porém, tudo ao seu tempo, não posso prometer mais do que posso oferecer. O importante é que, de algum modo, a gente não desapareça do mapa sem deixar pistas… (Digo: eu não desapareça! :D).

APRECIE COM MODERAÇÃO! Imagem: Google

P.S.: Notei que tem muito blogueiro consumindo o tal chazinho também… rs. Bjins e até mais!

sábado, 8 de maio de 2010

Próxima parada: Maternidade! Quem embarcar não desce mais…

Definir o “ser mãe” é algo que beira o superficial quando proposto apenas em palavras. Amo as palavras, elas nos ajudam de tantos modos que não sei se conseguiria viver sem, não imagino o mundo de outra maneira, porém, dizer o que significa a maternidade é quase impossível se as palavras ditas ou escritas não se conectarem de um jeito todo especial com essa realidade. Eu digo que quero amamentar, proteger, cuidar, corrigir, amparar, educar, aconselhar, amar e tantos outros verbos repletos de bons conceitos, de  atitudes positivas, de algo maior que nós mesmas…

São palavras que ganham significado específico a partir do momento em que temos nos braços aquele pequenino ser, indefeso e ingênuo – um anjinho! Sim, bebês são anjos para mim, acredito que sejam para todas as mães, pois, naquele instante no qual se costuma dizer “agora a ficha caiu! Sou mãe! Como faço?”, existe dentro de cada mulher disposta a aceitar essa dádiva uma força propulsora que é despertada com o nascimento, até então a gravidez é um período de transições, de ansiedades, de preparo, mas, não se compara com o que acontece depois dela. Mesmo a mais consciente, a mais instruída, a mais forte das mulheres tende a se desequilibrar, a perder o chão, a temer tudo e todos quando assume tão importante papel tornando-se mãe. Milhões de dúvidas e preocupações em cada passo, entretanto, aquela criança consegue trazer paz e alegria em meio a isso! Estranho que num minuto tudo pareça caótico, especialmente quando estreamos esse papel, e no minuto seguinte as coisas encontrem seu lugar.

Gostaria de definir com palavras os sentimentos que invadem nosso ser, contudo, são tantos e tão variados que sem uma alegoria seria difícil e, nesse ponto, penso que ser mãe é embarcar numa montanha-russa readaptada! Com altos, baixos, loops, ziguezagues, trechos sinuosos, além de  muitos em linhas retas e tranquilas! Por vezes levamos sustos enormes com solavancos inesperados, e ai daquelas que não puserem o cinto de segurança! Em outras somos levadas pela emoção, soltamos os braços e gritamos, descabeladas, feito loucas! Só não enfartamos com tudo isso porque descobrimos que há trechos de calmaria nessa montanha-russa, revigorantes e até relaxantes, em que é possível sentir a brisa ao invés das rajadas de vento, e, exatamente por conta deles, nos recompomos, ajeitamos a cabeleira, respiramos fundo e nos preparamos para a próxima volta, já que sabemos, depois de algumas experiências, como é enfrentar essa viagem. Subiu? Não tem volta, hein! Tem quem queira até repetir a dose mais de uma vez! Tem quem ache o brinquedo sem graça e não queira embarcar, mas, quem pôde tem uma visão bem diferente do mundo, visto através de outros olhinhos!

Desejo a cada mamãe um dia muito feliz, aliás, muitos dias felizes! Aproveite bem o embarque!

Vamos nessa!!!Uhuuuu!!!

"A emoção de SER MÃE é uma inexplicável aventura!" Fonte da imagem: Google

sábado, 1 de maio de 2010

Trabalhador: rima melhor com labor ou com amor?

“O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas, sem ela, o oceano será menor.” – Madre Teresa de Calcutá

Creio que essa citação resume, em partes, minha visão no mundo enquanto trabalho. Noto que muita gente trabalha mecanicamente, mal se dá conta da própria importância naquele momento para determinadas pessoas e, trabalhar a contragosto ou por simples necessidade monetária sem pensar nisso é deixar uma boa parte da vida passar em branco e tristemente. Dinheiro é fundamental para a subsistência, nem sempre para preencher nossa complexa existência.

Tive alguns empregos ao longo da vida: secretária de advogado; auxiliar de escritório numa ótica, onde também exerci funções de caixa, vendedora e estoquista; auxiliar de ensino e, há quase doze anos, continuo no serviço público. Por vezes me pergunto: Será que envelhecerei fazendo a mesma coisa? Terei estômago de aço para suportar mais as dificuldades que a cada dia ganham proporções inimagináveis ao meu redor? Garanto, em cada um deles dei o melhor de mim e quando meu melhor não estava comigo, resolvia que era hora de mudar.

Comumente algumas pessoas tendem a jogar sobre o funcionalismo público (especialmente sobre aqueles que encontram pela frente!) toda sua revolta e amargura pelas dificuldades enfrentadas no dia a dia, seja culpa das autoridades ou nem sempre por isso, pode ser que naquela circunstância as coisas não tenham dado tão certo para elas e pronto! Dizem coisas que elas mesmas não gostariam de ouvir em seu ambiente de trabalho, com certeza! Há quem até volte atrás e se desculpe.  Existe, via de regra, uma depreciação generalizada do que eu e outros colegas fazem com dedicação e extrema responsabilidade; isso deve-se ao fato de uma minoria, corrupta e indiferente, muito bem remunerada, diga-se de passagem, manter-se distante da verdadeira realidade que, nós, funcionários da base, vivenciamos diariamente.

Em contrapartida, ainda que em raríssimos casos, há pessoas que reconhecem e tornam público o seu apreço por nossos esforços como foi o caso de um paciente nessa semana, que dia após dia tem comparecido para realizar curativos em seu braço; ele escreveu uma pequena carta agradecendo o carinho com que o tratamos todas as vezes em que precisou de nosso trabalho e conseguiu nos arrancar lágrimas. Deixamos a referida cartinha pendurada, como um lembrete de que vale a pena continuarmos, apesar das adversidades enfrentadas.

Todo trabalho é recheado de prós e contras, não vejo um que traga apenas benefícios, mas, a maneira como  vemos e lidamos com qualquer coisa que nos propomos realizar faz toda diferença, tanto, que deixamos transparecer aos outros: estando fatigados e desmotivados, provável que nossas feições denotem tristeza e/ou mau-humor, e, ao contrário, estando receptivos e conscientes da nossa importância, certamente, nosso semblante dirá  que podemos ser via de acesso e de bons resultados. Vejo isso na prática. Aprendi, portanto, que devo estar envolvida com o outro e com o meu trabalho, que sou também uma gota no oceano com a qual Madre Teresa se comparava, porém, que não a deixou impotente diante das mazelas humanas que enfrentava, aliás, a fez tão forte que se tornou exemplo da dignidade humana no trabalho que realizou.

Você pode pensar que seu trabalho nada vale, mas alguém pode precisar muito dele, especialmente, quando o faz com o coração!

“O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas, sem ela, o oceano será menor.”

Fonte da imagem: Google

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Gripe A (H1N1) – Novo round e histórias!

Quem já me acompanha sabe que em julho passado fiz dois posts falando dessa epidemia, e, trabalhando na área da saúde é difícil não dizer ou escrever absolutamente nada sobre o assunto, por mais cansativo e batido que esteja sendo, e coloque cansativo nisso, aliás, exaustivo. Entretanto, faz parte de toda campanha de vacinação esse ritmo frenético, pelo menos por aqui, imagino que no restante do Brasil seja da mesma maneira.

Uma coisa interessante é notar a presença das pessoas com suas dúvidas e, principalmente, com seus medos: umas porque podem receber a vacina, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, e acabam não fazendo por temerem reações adversas; outras porque não se enquadram nestes critérios e gostariam de receber a dose, sentindo-se, desse modo, mais protegidas contra a doença. As coisas mudam rapidamente, portanto, atente-se, pois, quem não foi contemplado pode vir a ser e a mídia deverá divulgar.

Há e-mails circulando, há notas em blogs e sites, há pessoas até discutindo com funcionários acusando os mesmos de estarem aplicando “mercúrio” para causar assassinato em massa a mando das autoridades!

Eu fui vacinada e estou aqui para contar essa e outras histórias (se Deus permitir, claro!). Meu braço ficou doloridíssimo no dia da aplicação, no dia seguinte estava tudo bem, nenhum sintoma extra, porém, há profissionais da saúde que tiveram reações esperadas e sabidas, como febre e sintomas relacionados ao quadro gripal. Há colegas que nem sentiram aquele meu dolorido… Então, não há como saber a reação individual previamente, exceto em casos de pessoas que já tenham um histórico de contraindicação médica para determinados remédios e vacinas.

Como sabemos, ao longo da história da humanidade, num primeiro momento o medo do que é novo tende a se sobrepor, até mesmo sobre as mentes mais esclarecidas, centradas e conscientes da situação (como foi o meu caso e de outros trabalhadores da saúde, com certeza, pois, fomos os primeiros da fila e não havia ninguém para contar essa história a nós, soldados da linha de frente… ai Jesus!). Passado o susto, restou-nos dali por diante enfrentar o medo dos próximos: gestantes, crianças, doentes crônicos e por aí vai - e estamos indo, sem maiores obstáculos, exceto o próprio medo de cada um e sobre o qual nenhuma outra pessoa é capaz de interferir plenamente, a não ser o próprio indivíduo.

Por falar em medo, aqui abro um parênteses para um bom puxão de orelhas na faixa etária dos 20 aos 29 anos – decepcionaram em dois sentidos: não levam o cartão de vacinas (diga-se de passagem é UM DOCUMENTO IMPORTANTE, CIDADÃO!) e só procuram as unidades de saúde por causa da pressão, seja da própria sociedade, família ou da mídia. Aproveitamos, como bons funcionários que somos, para colocar o esquema vacinal desses jovens em dia, isto é, sob muitos protestos e queixas de “ai, vai doer?”, “é de agulha?”, “pode ser de gotinha?”, “só quero a H1N1… tetânica, febre amarela, rubéola não!” e assim muitos e muitos deles enlouqueciam e nos levavam à loucura junto!

As pessoas precisam entender que não se fica doente só da gripe A (H1N1) porque ela está em evidência, obviamente a epidemia deve ser contida de todos os lados, entretanto, façamos um alerta para tantas doenças e para as quais existe a PREVENÇÃO. Fazendo uma comparação, a grosso modo, quando a poliomielite devastava a vida de famílias com a paralisia, imagino que fosse semelhante ao drama de pessoas que tiveram parentes acometidos com a gripe A (H1N1) num estágio já avançado: O que fazer? Tem cura? Tem remédio? Tem retorno? Por que as autoridades não fazem algo?

Surgiram campanhas e até hoje elas existem no combate à paralisia infantil, não é? Digo que ainda há mães e pais que deixam passar essa oportunidade, mesmo com tanta divulgação, mesmo que façamos campanhas todo santo ano! Com as outras campanhas, idem! O fato de certas doenças terem diminuído nas estatísticas e não constarem no noticiário não quer dizer que sumiram do mapa! Agora o caso é com a Influenza H1N1 e Deus sabe lá o que pode surgir de novo, porém, o ciclo deverá ser o mesmo: muitos infectados, mortes, mobilização da mídia, indignação da população ao ver a medicina tão avançada sem dar conta em tempo real dos surtos, falta de governabilidade…

Logo aparecem as vacinas preventivas e… Bom, essa história eu já contei!

A informação é sua maior aliada!

sábado, 3 de abril de 2010

Aleluia!

Você já esteve numa dessas apresentações teatrais na época da Páscoa? Se sim, diga se aquele final grandioso em que Cristo aparece ressuscitado após sua crucificação e morte não é digno desse título do post?

Quando criança, por vários anos, meus pais e meus irmãos tínhamos o costume de ir a uma típica e apreciada encenação da nossa cidade, uma multidão enchia aquele campo e o enche ainda hoje, momento de assistir tão belo espetáculo e mais, de nos entregarmos em cada cena, de caminharmos junto dos atores e nos sentirmos parte daquele contexto. Enquanto cristãos, todo esse trabalho não é só espetáculo cultural, é a oportunidade de revivermos os passos de Jesus em seus últimos momentos antes que se concretizasse o que estava escrito (Lc 24, 44-46) e abrirmos olhos e corações para o que há de novo.

Para mim é e sempre será uma das mais fortes lembranças da Páscoa em família. Mesmo após muitos anos temos ido (marido, filho e eu; algumas vezes, meus irmãos e sobrinhos também) a outras apresentações e sempre choro ao final delas, como fazia quando criança. Claro que de lá pra cá ampliei conceitos, porém, os sentimentos permaneceram intactos, sentimentos de que a vida vencerá a morte ao final, não importa quanto sofrimento seja imputado a alguém, desde que tenhamos a firme confiança no Cordeiro de Deus (Jo 1, 29).

Uma feliz e abençoada Páscoa para você!

terça-feira, 16 de março de 2010

Lamento e não lamento

Lamento, caso você não queira ler…

Não lamento caso se arrisque daqui por diante.

A vida é feita dessa dualidade (Eclo 33,15), sabe?

Eu sabia e só venho confirmando mais e melhor de tempos em tempos. E por falar em tempo, faz tempinho que não lamento a perda da mãe aqui no blog, porém, às vezes é saudável lamentar discretamente, veladamente, conscientemente. A mim ajudou bastante e continua a me fortalecer. Não vivo a me lamentar, saiba!

Lamentarei muito se este meu momento se tornar ridículo e duramente lamentável visto sob outros aspectos que não intento suscitar nesse post.

Hoje a mãe completaria 61 anos se estivesse viva, mas, há um ano, quatro meses e dez dias ela nasceu para seus três filhos de um jeito diferente, doloroso ao extremo no começo, talvez como deva ser a nossa própria chegada ao mundo, daí aquele choro, aquele temor do recém-nascido… Coloco-me a pensar: Será que ela chorou ou sorriu? Ou será que está adormecida feito embrião? Mil pensamentos percorrem essa mente que vos escreve e não lamento se as respostas forem mais estranhas que as perguntas, nem se sequer houver respostas…

Lamento que minha mãe não esteja aqui para eu presenteá-la, costumeiramente, com aquela blusinha linda, tamanho P, que ao experimentar ficava sempre grande e eu dizia: mãe, vou comprar suas roupas na seção infanto-juvenil! ou, para não correr o risco, um perfume ou bijuterias  que ela gostava, era vaidosa, apesar da tristeza que muitas vezes se tornou a fragrância e o adorno de seus dias.

Não lamento que tudo tenha acontecido tão rápido, abreviando seu sofrimento com o câncer e contra ele, não lamento porque ainda assim tive tempo de ficar mais próxima, meus irmãos também puderam, mesmo morando um pouco mais distantes de nós. Não lamento que eu tenha acariciado seus cabelos e beijado sua fronte nos momentos de dor; não lamento que tenha ao menos conhecido um tratamento alternativo e que não houve tempo para começá-lo; não lamento que eu tenha chorado e me desesperado enquanto trabalhava, tentando ser profissional ouvindo a lamentação alheia; não lamento que eu tenha ficado alguns poucos dias de licença ajudando a tia, irmã da mãe, se bem que esse anjo caído do céu nem precisou muito, ela sabia bem o que estava fazendo o tempo todo, chamou pra si a responsabilidade de cuidadora e o fez com louvor; não lamento ter ficado junto dos irmãos, da tia e do meu esposo no momento derradeiro.

Lamento sim, por pessoas que não puderam se despedir de seus entes queridos como eu pude, mesmo com meu coração em frangalhos, estive consciente e ciente desde que soubemos que ela enfrentaria seu maior medo e o fez com bravura, devo dizer. Lamento que muitos de nós não consigam nem se lamentar, que escondam sentimentos sob uma grossa casca de orgulho ou seja lá o que for…

Lamento que você também tenha perdido alguém e sinta saudade, só não lamento que outros tenham a dádiva do dia de hoje e possam comemorar, possam, inclusive, se lamentar como eu! Por isso, não lamento minhas lamentações, pois, fizeram-me mais gente.

Como eu gosto de uma boa prosa, provável que tenha “puxado à mãe” nesse quesito, o netinho aí junto dela também, fala feito matraquinha e os dois se davam bem por isso, era um converseiro, ele bagunçando os cabelos da avó, ela ria feito criança com a peraltice… Não lamento momentos assim que ficaram registrados na mente e no coração.

Mãe, esteja na Paz de Nosso Senhor!Imagem: arquivo pessoal (não autorizada a sua reprodução)

E você?

segunda-feira, 8 de março de 2010

Meu dia, seu dia, nosso dia!

Nascemos mulheres, é fato.

Crescemos envoltas em expectativas básicas de nossos pais, do tipo “sermos felizes para sempre”, além de casarmos e termos filhos futuramente, embora eles saibam o quanto a realidade é adversa aqui fora e como suas “princesinhas” podem se frustrar.

Que pai e mãe, por mais moderninho que seja não quer a filha apaixonada por um bom rapaz, sem vícios e trabalhador, que a proteja na ausência deles; estudada também, por que não? Possivelmente há de trabalhar fora como a maioria das mulheres fazem nos dias de hoje, diferente das nossas avós e bisavós; além disso, casada como manda o figurino e com filhos saudáveis, ou seja, netinhos e/ou netinhas para completar o ciclo. De resto, longe dessas expectativas, nós mesmas traçamos o mapa de nossas vidas e muitas vezes mudamos o curso totalmente, não é? E temos a certeza que, mesmo não seguindo o “manual básico  para meninas”, podemos ser felizes.

Algumas não sabem sequer fritar um ovo; muitas não querem uma vida a dois; poucas querem fazer os votos para uma vida religiosa e, no final, todas desejam o amor, seja pelo próximo nas atividades beneficentes, seja pelo homem dos seus sonhos, seja o da maternidade, não importa porque a mulher tem um coração que tende a falar por ela em muitas circunstâncias e sim, há mulheres que nasceram sem coração também, infelizmente.

Falo por mim, falo por outras iguais a mim e creio que existam centenas, milhares e até milhões de seres que desejam um mundo mais humano, mais digno, por que não dizer até mais feminino? Um mundo cheio de detalhes, não esses da burocracia desmedida; repleto de cores, não somente o rosa ou o azul; mais igualitário e fraterno, não do tipo em que os opostos trocam de lugar apenas e concorrem entre si; mais consciente, ecológico, sustentável, menos inconsequente, ilógico e irresponsável, isto é, um mundo em que caiba você, eu e todos os outros, não só o clube da Luluzinha nem o do Bolinha.

Quero parabenizar os esforços de cada mulher em manter o que é correto no lugar, de se desdobrar e mudar o que é preciso e de dar o máximo e o melhor de si para vivermos num lugar em que possamos sentir o calor humano, aquele do tipo “colinho de mãe” ou mesmo “abraço de pai” porque muita gente não teve a oportunidade do primeiro, sabe?

Como boa madrinha que pretendo ser, não poderia deixar de homenagear a minha mais nova sobrinha e afilhada que nasceu na sexta-feira passada, dia 05/03 e veio engrossar a fileira das mulheres (bonequinha fofa da dinda!rs) e desejar para a mamãe Cris um dia especialíssimo, dizendo mais, quem pôde passar pela maternidade sabe o quanto é importante o sentimento de proteção, de dignidade e de amor que emana de nós.

Sejamos portadoras do belo e do divino aonde quer que tenhamos de ir!

"Considerai os lírios, como crescem; não fiam, nem tecem. Contudo, digo-vos: nem Salomão em toda a sua glória jamais se vestiu como um deles." (São Lucas 12,27)

terça-feira, 2 de março de 2010

1 ANO Blogando!

O dia de ontem, 1° de março, foi curto, mais do que fora em outros, porém, não esqueci de que há um ano venho interagindo na blogosfera, aprendendo, descobrindo e partilhando o meu pouco, porém, é com carinho e dedicação que o ofereço a quem queira receber, pois, de outros também aceitei.

Blogar não é fácil, requer tempo, afinco, desprendimento, paciência, insights e inspiração, bons textos, visitas, comentários, espírito de coletividade, respeito e muitas outras coisas que só os blogueiros comprometidos serão capazes de enumerar, entretanto, blogar é um vício que alimentamos em cada palavra, em cada parágrafo, em cada post. Vícios não são boas coisas, podem “desandar” nossas vidas, então, há que se controlar, há que encontrar o equilíbrio dentro de cada um. Basta olhar o arquivo e ele mostrará a quantas andamos… [:D] E não estou criticando os que postam diariamente, menos ainda os que, como eu, postam de maneira esparsa, apenas digo que cada um descubra o seu limite porque tenho experimentado o meu, paulatinamente, fazendo mudanças, seguindo um ritmo próprio.

Dia desses, num curso, ouvi que Deus nos dá a chance de renascermos em cada novo dia, enquanto vela nosso sono, sono esse que não percebemos e que, momentaneamente, faz-nos fenecer, por isso, desejo partilhar um pouco mais, presenteando aos que pelo Viraletras passam, com uma oração que faço ao levantar, recobrando-me as forças, reavivando minha mente e coração.

Espero que eu possa continuar por muito tempo e, independente do número de posts, consiga filtrar o melhor, agregando valores, conhecimento e amigos virtuais que são reais, afinal, quem bloga é gente feito eu, feito você (ainda não é? O que está esperando? Ah, sim! Um novo amanhecer…).

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Gratidão

O dicionário traduz esse termo como “reconhecimento” ou “agradecimento” de ajuda, benefício ou favor recebido. Simples, não? Entretanto, somos levados pelo orgulho e mesmo pela falta de educação a esquecer o real significado da palavra e pior, somos levados a não sentir gratidão por (quase) nada, somos induzidos e seduzidos a querer, a desejar, a ter cada vez mais e mais. O que importa é somar, multiplicar coisas e não sentimentos, afinal, alguém vê gratidão exposta para comprar?

Ainda que sejam poucos, tenho certeza,  há os que se importam sim, e quero estar nessa lista de pessoas gratas. Se tem algo que procuro ensinar ao meu menino é gratidão, sempre pergunto a ele antes de dormir “o que vai agradecer hoje?”, o pequeno costuma dizer coisas como ter assistido ao desenho preferido; ter uma cama confortável – ou, à sua maneira, “caminha gostosa”; pelo papai e pela mamãe; pelos amigos da escola; pelas professoras - as “tias”, e, eventualmente, agradece por algo inusitado, talvez o sentido mais profundo desse gesto lhe seja desconhecido, contudo, fazê-lo observar o que é importante e o que tem nesse momento é como dizer, em outras palavras, “seja feliz agora com o que possui” e, se puder agregar valores e coisas a isso que já conquistou ou recebeu gratuitamente, faça-o, desde que o orgulho, a arrogância e a avareza não tomem conta de você. Filhos são acostumados a exigir continuamente dos pais, somos seus provedores muitas vezes e por muito tempo, devemos ser mais que isso. 

Ser grato não quer dizer que deva se contentar somente com o que já tem, que não deva e não tenha direito a mais e melhor, pelo contrário, acredito que é ter consciência do que se merece, pois, se soubermos reconhecer e dar o devido valor às pessoas e às coisas, tanto mais saberemos o mérito em recebê-las e em conquistá-las.

Não é preciso usar apenas do “obrigada”, “obrigado” – isso deve fazer parte do dia a dia, deve ser um hábito incorporado em cada um, mas também, expressar a gratidão através de gestos e atitudes, por simples que pareçam, é fundamental, é como o elogio que deve ser oferecido. Muitas vezes olhamos somente os erros e esquecemos os acertos, colocamo-nos como juiz e carrasco, tornamo-nos soberbos e a soberba não tem humildade, agride a gratidão e esbofeteia-lhe cruelmente. Muitas vezes olhamos só o que falta e ignoramos o que já temos, é como se vivêssemos num eterno vazio e a gratidão é perita em preencher esse espaço, então, por que não torná-la parte de nós?

Agradeçamos pelo ar que respiramos por nós mesmos, pelos inúmeros movimentos que nosso corpo é capaz de fazer, por todos os sentidos e sentimentos bons, agradeçamos até aos desafios e batalhas travadas arduamente nesse campo, afinal, estimulam a necessidade de continuarmos, de não nos acomodarmos, de não nos acovardarmos, de não nos entregarmos.

Sejamos gratos pelo que somos e pelo que temos, pelo o que ainda pode ser mudado, pois, temos a chance, em cada novo dia.

Agradeço! Imagem Stock Photo

A propósito, agradeço a você por ter chegado até o fim do post.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Blogar é…

Ler poemas, histórias (reais, imaginárias ou um misto de ambas) e fatos marcantes do cenário local, do país e do mundo…Informação: informa, forma, ação!

Expor frases, poemas ou citações com os devidos créditos, respeitando assim a obra de outros, lembrando que tudo pode ser lido, nem tudo pode ser copiado…Não esqueça de ler as letras miúdas do contrato! 

Produzir os  próprios textos…Cabeça e coração fazem do blog a sua cara!

Submeter-se à avaliação alheia…Não se deixe intimidar!

Comentar os posts dos amigos ou de quem simplesmente visitamos… Foi bom lê-lo! Gostei!

Trocar ideias com quem se identifica, descobrindo e pensando novas coisas…"Uma andorinha só não faz verão!" 

Rir e se emocionar com o que encontramos produzido pelos blogueiros…Humana natureza!

Perder-se navegando por vários posts e, curiosamente, encontrar-se neles…Estamos no labirinto ou ele está em nós?

Apesar de parecer complicado, podemos fazer parte…Onde você se enquadra? Arrisque-se! Descubra-se!

Para mim Blogar é isso e a cada dia descubro que pode ser muito mais. E para você? O que “blogar é”? 

Este texto partiu da pergunta feita pela Vanessa do Fio de Ariadne: “Por que você tem um blog?”.

Fonte das Imagens: Stock Photo