sexta-feira, 29 de maio de 2009

REFLEXÃO - Prof.Marins


Cá estou e após um momento particular de reflexão para esta sexta-feira, encontrei algo muito bom e, coincidência ou não, complementa a postagem anterior.

Prof. Marins é alguém que conheci através de meu marido e logo gostei do modo como aponta falhas e soluções práticas para as pessoas no mundo do trabalho e até na vida pessoal delas através de seus textos. Depois disso, também o encontrei na Rede Vida no programa Motivação & Sucesso e, num de seus muitos textos semanais que deram origem ao título do programa citado, algo importante chamou-me a atenção: sabemos muito criticar e apontar erros (dos outros). Humildade é virtude que nem sempre consideramos e, muitas vezes, quem é assim pode ser rotulado de "bobo" porque não tem a "esperteza" para viver no mundo cão.

Leia seguindo o link :Criticar é fácil. Difícil é mudar nosso comportamento (15 de abril de 2007) - por Prof. Marins.

Não caiamos no exagero narcisista nem nos entreguemos às afirmações do "espelho, espelho meu..."

Excelente sexta-feira e um fim de semana melhor ainda para você!



Fonte das imagens: 1ª - Obra Narciso de Caravaggio;
2ª - Madrasta da Branca de Neve (Google)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

REFLEXÃO - A diferença que faz a diferença

Olá meus amigos e visitantes da blogosfera! Há quanto tempo! Uma semana inteira...aliás, quem aparece regularmente já deve ter notado que neste mês estou postando apenas às sextas-feiras e eu mesma me perguntei "o que houve?" e a resposta está mesclada por: correria, cansaço... (não são novidades para todos que trabalham, têm família, filhos, etc.) e, no meu caso, sobretudo, por uma pessoinha que completará mais um ano daqui a alguns dias...maio para mim é especialíssimo! Lá se vão praticamente 5 anos de mudanças tremendas quando decidimos trazer uma criança ao mundo, tudo muito planejado, esperado, comemorado... e a razão porque deixei o blog em banho-maria, digamos.
Espero que estejam sentindo falta (por mínima que seja) da minha discreta presença por aqui, caso contrário, melhor "pôr a viola no saco" e sair de fininho...rs.
Gracejos à parte, hoje é dia de comemorar mais uma semana de batalhas travadas, seja dentro ou fora do lar, especialmente, dentro de nós mesmos enquanto pessoas e cidadãos do mundo - qual mundo? O real ou o virtual? Faz DIFERENÇA?
Acredito que não, afinal, sou a mesma pessoa aqui dentro ou lá fora, certo? Ao menos deve haver uma coerência nisso tudo, embora a maneira de nos relacionarmos tanto com o virtual quanto com o real seja bem diferente e possa influenciar (negativa ou positivamente) nossas decisões, nossa vivência. Mesmo não postando, saio lendo posts dos blogueiros que aprecio, sinto vontade de discutir vários assuntos em evidência nestes últimos dias que são de suma importância, entretanto, deixo para próximas oportunidades manifestar solidariedade e consideração, além de aumentar a fileira dos que querem debater e propor mudanças reais, não virtuais. Por ora, contento-me em comentar alguns desses posts lidos.
E, pegando um gancho nesses assuntos (comemorações e mudanças), por que comemorar algo se à nossa volta existe tanta coisa errada? Não sei exatamente, meu marido discorda que seja necessário grandes comemorações, é sempre um dilema nessa época e o foi em outras: casar? Ele:Só uma troca de alianças e a assinatura no cartório bastam! Eu: Ah! Não mesmo! Quero toda pompa com que sonhei! aniversário? Ele: Só um bolinho com os mais próximos. Eu: Ah! Não mesmo! Chama a família inteira!
Às vezes e, em partes, concordo com ele, mas, se é coisa minha ou típico de mulher, se é coisa dele ou típico de homem (ser prático em tudo! Nada de complicações extras...), não importa, acabamos entrando em acordo e pensando o melhor para o futuro (nosso e de nosso filho), portanto, chego ao "x dessa questão" de hoje, qual seja, FAZER A DIFERENÇA (sempre POSITIVA). Quando digo que quero festejar não é para ignorar a pobreza alheia tampouco esbanjar recursos, quero apenas dizer "cheguei até aqui!", não é a mesma alegria do calouro que passou no vestiba? do empregado que recebeu aumento ou cargo melhor? daquele mesmo calouro que se formou após anos esquentando a cuca e a cadeira na faculdade?
Pois bem! Com vistas a um mundo que possa ter muito mais a comemorar do que a lamentar, o texto abaixo do site Otimismo (adoro lê-lo e o nome já diz tudo!) dá uma pequena explanação do porquê e do como é possível sermos diferentes, no melhor dos sentidos!
Uma sexta-feira e um final de semana DIFERENTES para você!

A DIFERENÇA QUE FAZ A DIFERENÇA
Os desejos primários de todas pessoas são: ser felizes, progredir e ganhar mais dinheiro. Uma forma efetiva de alcançar estes anseios é sendo ricos e prósperos. Assim como há pessoas pobres e pessoas ricas, há países pobres e países ricos. A diferença entre os países pobres e os ricos não é a sua antiguidade.
Fica demonstrado pelos casos de países como Índia e Egito, que tem mil de anos de antiguidade e são pobres. Ao contrário, Austrália e Nova Zelândia, que há pouco mais de 150 anos eram quase desconhecidos, hoje são, todavia, países desenvolvidos e ricos.
A diferença entre países pobres e ricos também não está nos recursos naturais de que dispõem, pois o Japão tem um território muito pequeno e 80% dele é montanhoso, ruim para a agricultura e criação de gado, porém é a segunda potência econômica mundial: seu território é como uma imensa fábrica flutuante que recebe matérias-primas de todo o mundo e os exporta transformados, também a todo o mundo, acumulando sua riqueza.
Por outro lado, temos uma Suíça sem oceano, que tem uma das maiores frotas náuticas do mundo; não tem cacau mas tem um dos melhores chocolates do mundo; em seus poucos quilômetros quadrados, cria ovelhas e cultiva o solo quatro meses por ano já que o resto é inverno, mas tem os produtos lácteos de melhor qualidade de toda a Europa. Igualmente ao Japão não tem recursos naturais,mas dá e exporta serviços, com qualidade muito dificilmente superável; é um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, que o converteu na caixa forte do Mundo.
Também não é a inteligência das pessoas a tal diferença, como o demonstram estudantes de países pobres que emigram aos países ricos e conseguem resultados excelentes em sua educação; outro exemplo são os executivos de países ricos que visitam nossas fábricas e ao falar com eles nos damos conta de que não há diferença intelectual.
Finalmente não podemos dizer que a raça faz a diferença, pois nos países centro-europeus ou nórdicos vemos como os chamados ociosos da América Latina (nós!!) ou da África, demonstram ser a força produtiva desses países. O que é então que faz a diferença?A ATITUDE DAS PESSOAS FAZ A DIFERENÇA.Ao estudar a conduta das pessoas nos países ricos, se descobre que a maior parte da população cumpre as seguintes regras, cuja ordem pode ser discutida:
1. A moral como princípio básico
2. A ordem e a limpeza
3. A integridade
4. A pontualidade
5. A responsabilidade
6. O desejo de superação
7. O respeito às leis e aos regulamentos
8. O respeito pelo direito dos demais
9. Seu amor ao trabalho
10. Seu esforço pela economia e investimento.
Necessitamos de mais leis? Não seria suficiente cumprir e fazer cumprir estas 10 simples regras? Nos países pobres, só uma mínima (quase nenhuma) parte da população segue estas regras em sua vida diária. Não somos pobres porque ao nosso país falte riquezas naturais, ou porque a natureza tenha sido cruel conosco, simplesmente por Nossa Atitude. Nos falta caráter para cumprir estas premissas básicas de funcionamento das sociedades.




Fonte do texto: Otimismo
Fonte da imagem: Google

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Tertúlia Virtual - 10 anos numa ilha

Fuga da realidade ou desvio para a vida?

Querido diário, querida caneta... (serão queridos, não mais que as pessoas que amo, contudo, registrarão parte desse “episódio surreal”, devo admitir! – desta nova vida que escolhi e elas aceitaram comigo viver, apesar de muita relutância no começo. Pudera! Nada muito convencional sugerir tal coisa nos dias de hoje, concordam?).
Meu filho deixar o vídeo game e o computador, seus brinquedos e esquecer das poucas amizades que fizera? Mas, pensa que ele chorou ter que deixar a rotina escolar por esse tempo? Quer aprender com as aventuras junto de nós, disse-me: “agora vamos viver de verdade!”. A partir de agora seremos também seus professores, sei que um dia ele não pensará mais desse jeito, pois, quando se é criança a vida é novidade sem fim, ater-se às regras sociais e aprender sobre povos e culturas parece bobagem no início. Vantajoso no sentido de que haverá tempo de sobra para ensiná-lo e brincar sempre que ele quiser, afinal, na civilização moderna não havia tempo para nada disso, somente para o trabalho remunerado e para o trabalho doméstico. Aqui não teremos o primeiro deles e quanto ao segundo, bem, esse ainda existirá, mas com novos ares (novos mesmo! Ainda bem que a poluição das cidades não atinge área tão arborizada!).
Com os dias, meses e anos relatarei as mudanças dessa escolha radical. Sei que, por ora, é uma sensação de liberdade, tal qual criança que aprende a andar e sai em disparada, sem saber aonde chegar, contudo, o sorriso no rosto mostra que o esforço pode valer a pena.
Cá estamos: meu marido, meu filho e eu. Uma aventura que jamais ousaria imaginar, tanto menos, chegar a esse destino. Logo eu que sou avessa ao sol e à praia? Porém, adoro a flora, e, nessa remota ilha há muito dela por aqui, já vislumbrei várias espécies de árvores e plantas nativas, uma nascente que deságua em pequena cascata ali adiante! Lindo cenário!Ah! Que falta fará minha câmera digital, contudo, deixarei incógnitas nestas breves palavras,e quem quiser, que o imagine ao seu bel prazer.
Feche os olhos e esteja aqui e agora... não há fotografia que consiga revelar cada detalhe dessa sensação, portanto, inútil seria tê-la trazido!
Espero não ter que lidar com a fauna de modo direto, com essa não me relaciono de modo algum, quiçá observar alguma espécie de pássaro, bem no alto de uma árvore ou algum peixe colorido nas límpidas águas que banham esse lugar!
O quinto e último objeto deixei por livre escolha de meu marido, afinal, abriu mão de uma vida “estável” para desbravar um mundo novo comigo. Sabe o que foi? Sua caixa de ferramentas. Bem coisa de homem mesmo, não se desgruda dela, tantos apetrechos ali que nem sei para que servem, contudo, acredito que neste lugar, mais do que em qualquer outro, terá sua serventia, sem dúvidas.
Foi tão difícil decidir por estas coisas (caneta, diário e caixa de ferramentas), entretanto, nada difícil escolher as pessoas, sobre estas nem pestanejei!
Ao final deste primeiro dia, sentei-me entre meus dois amores e vimos, pela primeira vez, o pôr-do-sol, assim, sem pressa nenhuma, sem horários a cumprir. Ficamos ali juntos, apenas observando o espetáculo da natureza, o sol beijando as águas do oceano pacífico e foi algo extraordinariamente fantástico!
Pensei comigo e não poderia deixar de relatar (daí a extrema necessidade de papel e caneta à mão): por que, apesar da evolução da humanidade, ainda perdemos coisas dessa magnitude? Por que é tão complicado estarmos mais tempo com nossos entes? Por que as obrigações do dia a dia nos “sugam” as forças e nos mantêm seus escravos? Fizemos bem em “fugir” delas ou as encontraremos por aqui também? Só o tempo dirá... E, acredito, não serão necessários 10 anos para descobrir tal coisa, em muito pouco tempo saberemos o quão eficaz foi tal decisão, mas, até que descubramos isso, de fato, apreciarei a vida na sua simplicidade ao lado de quem amo, sem fazer grandes planos, sem intentar grandes projetos, sem preocupar-me com “o que pensarão de mim?”, sem expectativas para o amanhã, somente apreciando o hoje, assim, embasbacada, pura e simplesmente.
Este texto faz parte da Tertúlia Virtual e, embora a solicitação fosse para "nomear as 5 coisas" a fim de viver 10 anos numa ilha, aproveitei o ensejo e, como de costume toda sexta-feira, desenvolvi a reflexão.
Excelente final de semana para você e para quem você ama!
Procuremos levar o essencial, mesmo que pareça difícil encontrá-lo!
Fonte da imagem: Google

sexta-feira, 8 de maio de 2009

REFLEXÃO - MÃE, MAMÃE, MÃEZINHA, MANHÊÊÊ!!!

— É isso. Não importa que nome tenha ou de que modo seja chamada: mãe, mamãe, mãezinha, manhêêê!!!, pois, é tudo igual no fim das contas.

Como assim tudo igual? Nunca! A minha é só minha e de mais ninguém (ainda que eu tenha muitos irmãos!), só ela sabe das coisas que gosto e do jeito que gosto, só ela é capaz de compreender e perdoar meus inúmeros defeitos (e tenho vários!), somente ela faz tudo por mim com o coração, e, principalmente, sabe "puxar minhas orelhas" nas horas certas, ainda que doa (nela!). Meu pai tinha medo de perder espaço para mim quando nasci e, embora ela negue e se dedique também a ele, de fato, perdeu!(rs). Sei disso porque o tempo dispensado a mim foi maior na infância: fraldas, amamentação, dentição, banhos, pediatra, idas à escola entre tantas outras coisas. E, continuando, minha mãe é a melhor de todas! Após a infância, depois que aprendi a engatinhar e, finalmente, a andar com as próprias pernas, lá estava ela querendo saber com quem eu fazia amizades e por onde caminhava. Na adolescência, entremeio à louca transição biológica típica da fase, distanciamo-nos, contudo, sabia que ela não dormia sossegada enquanto eu não chegasse a salvo em casa. Cresci, trabalhei, namorei, casei... tive um bebê em meus braços e senti toda a emoção que é possível somente aos que passam por tal experiência, antes disso, somente conjecturas e especulações. Soube valorizar tudo o que ela me dizia até então e repito as mesmas coisas. Tornou-se a melhor avó! Duvido que haja outra igual, discordo!

— Ah, é? Pois digo que minha mãe é igualzinha a sua, sem tirar nem pôr. As mesmas preocupações e ansiedades, os mesmos carinhos e desvelos. Aliás, há quem diga que são anjos em nossas vidas e eu acredito que sejam mesmo. Ei! E você aí! É! Você, oras! Quem mais está ouvindo a conversa? Diga qual de nós tem razão nessa história? Mãe é tudo igual ou não?

Bem, amigos da blogosfera, deixo para cada um de vocês a reflexão desta sexta-feira, antevéspera do Dia das Mães!
Com certeza, os pais não devem se chatear, eles também têm seus predicados, inclusive, com o advento dos diversos e diferentes tipos de famílias - foi-se o tempo em que "família" era pai, mãe e filhos, cada qual com sua função predeterminada hierarquicamente - no mundo atual, já existem os denominados "pães" (mistura de pais com mães), são eles que substituem as mulheres que não se importam (e nem querem!) assumir a função maternal, e, muito menos, comprovar que existe o tal "instinto maternal", porque se existisse realmente, eu não saberia de tantas barbáries cometidas por mulheres contra os pequeninos. Ah! Essas são inomináveis!
Inclusive, dentre várias músicas do Legião Urbana que gosto, uma em especial, intitulada "Pais e Filhos", traz essa questão familiar de modo muito interessante e profundo, suscitando seus vários tipos na sociedade, várias frases que ouvimos quando crianças ou que dissemos também, e, de quebra, trazendo à tona uma questão existencial:"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, por que se você parar pra pensar, na verdade não há".
Os mais próximos sabem que meu blog começou com o incentivo de uma sobrinhamiga,(a Cris) e, particularmente, tem sido uma experiência ótima, tenho colocado em prática algo que me faz bem, pois, as palavras completam aquilo que não é visível nem palpável. E, quanto à comemoração do Dia da Mães, terei meu primeiro dia sem a minha, também este blog tem preenchido o vazio que ficou depois de sua partida. Aqui postei alguns textos que surgiram dessa saudade e que funcionam como elo de ligação que ainda temos, afinal, mãe é para sempre! Não é? Eu espero que seja (mos). Tenho meu filho e quero dar o melhor de mim, quero sim ser a melhor mãe do mundo, adoro ouvir aquele "mamãe" de segundo em segundo que até cansa os ouvidos, às vezes! (rs). É maravilhoso experimentar a maternidade na sua plenitude! É um presente divino que só posso agradecer!
Aos filhos: presenteiem suas mães com os mimos que elas gostam, contudo, o melhor de todos os presentes é ver que os bons conselhos foram seguidos, que respeitam todos os esforços que foram feitos para educá-los e que valeu a pena "padecer no paraíso!".
Às mães: continuem sendo únicas para todos eles! É isso. Não importa que nome tenham ou de que modo sejam chamadas: mãe, mamãe, mãezinha, manhêêê!!!, pois, é tudo igual no fim das contas, embora, todos discordem disso, porque a MINHA MÃE É E SEMPRE SERÁ A MELHOR MÃE DO MUNDO!

Fonte da imagem: arquivo pessoal by Studio Matos

(não autorizada a sua reprodução)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

REFLEXÃO - 1º DE MAIO

Veja só! Logo hoje, feriadão do Dia do Trabalho, não tive tempo para postar minha reflexão antes desta sexta-feira quase acabar? Por quê?
Bem, quem pensou nisso, acertou em cheio...kkkkk! Não acredita? É verdade, felizmente... Por que "felizmente"? Ah! Simplesmente porque fui feita à imagem do Todo Poderoso e Ele, certamente, não se queixa, apenas, Trabalha!E olha que a humanidade dá trabalho, hein!
E sobre o tema trabalho há muito o que se discutir: leis, carga horária, salários, primeiro emprego, desemprego, abonos, vales, capacitação, direitos e deveres, etc., etc., etc.
Pensando nisso, circulei pelo site Momento onde encontrei e postei um texto belíssimo da sexta-feira Santa e hoje, novamente, apresento outro texto retirado de lá, uma vez que o mesmo representa uma parte importantíssima desse universo do Trabalho: a Alegria. Sim, deve haver alegria no trabalho, caso contrário, o muito do tempo que dedicamos a ele terá sido em vão. Às vezes soa até hipócrita dizer tal coisa, principalmente naquelas horas em que dá vontade sair correndo e pedir demissão! Entretanto, devemos encontrar algo que nos faça bem, por mais controverso e difícil que pareça nesse sentido. Todos queremos fazer algo que gostamos, que nos preencha... mas, mesmo aquilo de que se gosta, se nos é dado em excesso, enjoa, concorda?
Desejo que o final de semana seja ALEGRE para você, especialmente, para quem procura...

Trabalhar com alegria

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros.
Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições.
Todos que viviam ali trabalhavam na roça do senhor João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso.
Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho.
Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali.
O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova.
Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos.
Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam.
Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé alegria.
Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?
O jovem olhou para os amigos e disse: bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho.
Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições.
Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.
Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: “como ele pode pensar assim?”
O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância.
Um dia o sr. João pensou: “alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda.”
“Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda.”
Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda.
O rapaz aceitou prontamente.
Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar:
“O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?”
A resposta do jovem veio logo: “em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que: não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um.”
Pense nisso!
Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças significativas no mundo que a cerca.
Mas, o que geralmente ocorre é que, ao invés de agir, jogamos a responsabilidade da nossa desdita sobre os ombros alheios.
Sempre encontramos alguém a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos de que ela só depende de nós mesmos.
Para encobrir sua indolência, muitos jogam a culpa no governo, nos empresários, nos políticos, na sociedade como um todo, esquecidos de que quem elege os governantes são as pessoas; que quem gera empregos são os empresários, e que a sociedade é composta pelos cidadãos.
Assim sendo, cada um tem a sua parcela de responsabilidade na formação da situação que nos rodeia.
E para ser feliz, basta dar ao seu mundo um colorido especial, como o personagem desta história que, mesmo numa situação aparentemente deprimente para os demais, soube fazer do seu mundo uma realidade bem diferente.
E conforme ele mesmo falou: existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca.
Pensemos nisso!

Fonte do texto: Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir de conto de autoria de Eliane de Araujoh, extraído do livro Histórias para sua Criança Interior, ed. Roca.
Fonte das imagens: Google