sábado, 1 de março de 2014

Quinquênio do Viraletras

Ai, que saudades do meu bloguinho, que saudades das palavras, dos textos, da interação com a blogosfera.
Saudade é palavra de ordem que ocupou 2013 (e ainda ocupa com intensidade esse comecinho de 2014…), mas, Deus tem trabalhado desde sempre nos corações daqueles que vivem suspirando "ais" de saudades, alguns não só suspiram como choram e derramam lágrimas amargas junto delas. A ausência dos que amamos torna-se uma pilha enorme de lembranças que vêm à tona a todo momento.
Sinceramente, saudades das pessoas que se foram ano passado: um sobrinho, tão jovem; um amigo, tão próximo… Outras conhecidas que não eram do nosso círculo, mas que faziam parte da vida de pessoas com quem trabalhamos e convivemos na família, histórias tristes cruzando as nossas e até se assemelhando.
Isso tudo tem nos feito gente que entende cada dia mais a efemeridade neste mundo e nos faz desabrochar na fé em Deus na pessoa de Jesus Cristo porque sem essa realidade espiritual nada teria sentido realmente, essa vida seria somente uma vida que passa e deixa apenas saudades.
"Por isso, estamos sempre cheios de confiança. Sabemos que todo o tempo que passamos no corpo é um exílio longe do Senhor. Andamos na fé e não na visão. Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto do Senhor. É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe". (II Coríntios 5, 6-9)
Se nossos esforços são feitos em prol do bem, em prol do amor que o cristianismo sempre ensinou e sob o qual fundamenta suas bases, se nos esforçamos por andar na luz e fugimos das trevas, de tudo que contraria o melhor que pode haver em nós, então, caminhamos no rumo certo. Obviamente que as tribulações farão parte da vida, as dificuldades e as saudades, inclusive, pois, o cristão não é isento de cruz, muito pelo contrário, o verdadeiro cristão sabe que terá de carregar pequenas e grandes cruzes pelo caminho até que sua vida se esgote no calvário do mundo e ressurja gloriosa na fé que deposita no Filho de Deus.
Também é certo que o cristão se alegra nesta vida, conquista vitórias, saboreia felicidade. E, deste feito, tenho a agradecer tantos posts que consegui expor aqui nesse espaço. Sim, ano após ano fui postando cada vez menos, até que não consegui postar nada ano passado devido às prioridades que elenquei em particular, contudo, não paro de escrever e criar, sempre que posso compareço com o  dom que Deus me deu. Pessoas me pedem um texto para algum evento e dou o melhor de mim, isso alegra meu coração e sei que ainda poderei postar mais vezes no Viraletras em outros tempos.
Agora é tempo de educar os filhotes, aliás, estão no topo das minhas prioridades junto do esposo e de nossas famílias.
"Observei a tarefa que Deus entregou aos homens, para com ela se ocuparem: tudo o que Ele fez é apropriado para cada tempo. Também colocou o senso da eternidade no coração do homem, mas sem que o homem possa compreender a obra que Deus realiza desde o começo até ao fim. Então compreendi que não existe para o homem nada melhor do que alegrar-se e agir bem durante a vida. E compreendi também que é dom de Deus que o homem possa comer e beber, desfrutando do produto de todo o seu trabalho. Compreendi que tudo o que Deus fez dura para sempre. A isso nada se pode acrescentar, e disso nada se pode tirar (...)”. (Eclesiastes 3, 10-14)
Já que esse post exalou tantas saudades, quero celebrá-lo com um poema de Pablo Neruda intitulado "Saudade":
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
Agradeço sempre aqueles que prestigiaram esse singelo blog e os que ainda prestigiam, mesmo quando essa blogueira escreve algo de tempos em tempos…
Obrigada por compartilhar esses 5 anos do Viraletras, nos seus altos e nos seus baixos, afinal, a fidelidade é assim, acompanha o outro em todos os momentos.
Fonte da imagem: Google

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Que tal teu Natal?

Estou em dívida com o Viraletras e com os que fazem parte dele, espero que seja perdoada porque já justifiquei a ausência há algum tempo. (Vou dizer: ela está linda e como boa criança que aprendeu a andar com as próprias pernas não para quieta… Haja fôlego!rs – Verdadeira bênção!)

Falando em perdão, esta é uma excelente época para praticá-lo, pois quem não sabe dar nem receber ainda está longe de se tornar  mais humilde e Natal é isso: tempo de humildade - "e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou, e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles dentro da casa". (Lc 2,7)

Rei que se submeteu a nascer nestas condições para assemelhar-se aos mais simples (de coração), para estar junto dos que precisam e querem tomar parte do seu reino. Não havia lugar para eles naquela estalagem, mas havia em lugar mais humilde, lá também houve quem o visitasse, quem o presenteasse e bendissesse seu nascimento. Tenhamos um coração acolhedor, um lugar que mesmo sendo humilde saiba bem receber um verdadeiro Rei. Ele não exige pompa, somente o que podemos ofertar de mãos e coração abertos.

Bem disse o Padre na homilia de ontem: "Jesus dividiu a história humana – a.C e d.C - não por acaso nem por mera invenção religiosa, mas porque em cada pessoa que o permite nascer em seu coração também existirá uma vida nova, existirá, com certeza, essa divisão em nossa própria história e seremos testemunhas de que o a.C e o d.C realmente muda o curso de tudo e todos que Nele esperam e confiam".

Possamos encontrar um momento de silêncio em meio a tanta tagarelice que acontece nestas festas e confraternizações de final de ano e neste momento refletir com sinceridade "Que tal meu Natal?" - Como venho comemorando esta data ao longo dos anos? Que tipo de ideias e ideais tenho incutido em mim e na minha família sobre esta época tão bonita e ao mesmo tempo tão cheia de luxos vazios, encontros repetitivos, compras desmedidas que o mundo sabe bem nos oferecer? Que importância dou ao verdadeiro motivo deste feriado?

Desejo um santo e abençoado (e verdadeiro!) Natal para você e os que o(a) cercam. Um novo ano igualmente santo e abençoado! Até o próximo post – estarei ansiosa para dividi-lo contigo, amigo leitor! (Deus sabe quando!).

natalFonte das imagens (Fico devendo – as recebi num PowerPoint (lindinhas, não?), se souber, avise-me!) 

 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Semana Santa – Todas deveriam ser…

Por que apenas uma Semana Santa em meio às outras cinquenta e duas do ano?

É claro que tenho minha resposta, só estou suscitando a curiosidade do leitor, típico de metodologia do magistério, de professor tentando "arrancar" dos alunos o precioso conhecimento que trazem das suas famílias, do trabalho, das vivências sociais e de toda bagagem acumulada de suas próprias experiências. Se eu quisesse apenas repassar algo pronto diria à turma que encontrasse a resposta na Bíblia lendo Êxodo, particularmente o capítulo 12, da leitura de outras fontes históricas e exigiria uma resenha, o que também não seria má ideia.

E você, caro leitor, que pensa sobre isso? O que é ser Santo(a)? De acordo com meu amigo de várias horas, especialmente as de dúvidas ortográficas – Aulete Digital – o adjetivo vem a ser:  Sagrado; bondoso; virtuoso; inviolável; eficaz; útil; ingênuo; inocente, ao contrário do que é profano ou mundano (próprio do mundo, carnal), ou seja, temos semanas comuns  nas quais, geralmente, deixamos de lado o que é Santo e temos, em especial, esta Semana na qual se concentram as diversas peças teatrais, inclusive, grandes e belas encenações de trechos bíblicos Brasil afora. Penso que  todo sentimento  transbordante nessas ocasiões deveria se estender para as demais semanas, por que não? Infelizmente não acontece assim, é uma daquelas situações em que nos comovemos, nos emocionamos momentaneamente e podemos voltar ao que éramos (cf. Ex 13, 17)  e peço a Deus que esteja redondamente enganada! Observo assim dois pilares que basicamente sustentam o ser humano (ou não, pois, muitas vezes deterioramos rapidamente um ou outro ou pior, a ambos): o carnal e o sacral.

Tem que haver a divisão entre o que é mundano e o que é Santo? Com certeza sim e creio que aos olhos da alma de todo o que acredita nessa Verdade também (cf. I Cor 15, 14; 32-34) afinal, sem ela não teria razão celebrarmos tal Semana porque é o fundamento da fé cristã, sem esta Santificação seria impossível concebermos a pureza do espírito, a vivificação plena da alma, isto é, continuaríamos sendo apenas carne de nossa carne desde os primórdios da humanidade, sem nada a acrescentar; todavia, se concordamos neste ponto,  corpo e alma poderão, enfim, encontrar harmonia nos mistérios divinos (cf. I Cor 15, 53-57).

A humanidade tem caminhado cada vez mais numa única direção: a do ter em detrimento do ser; da intolerância dando lugar à violência desenfreada, deixando em último plano - quiçá estiverem na lista - o perdão, o amor, a paz; do "eu" imperando tiranicamente, inclusive, tornando-nos cada vez mais "escravos" de nós mesmos.

Desejo que esta Páscoa seja realmente "libertadora", de "renascimento" e de transformação contínua para encontrarmos a Santidade (cf. I Pd 1, 16), posto que, de outra maneira as dificuldades do caminho serão intransponíveis.

travessia do Mar VermelhoFonte da Imagem: Google

quinta-feira, 1 de março de 2012

Aniversário do Blog e coisas afins!

Resolvi iniciar escrevendo o que vier à mente, tenho tantas palavras borbulhando nela e o tempo tem sido mais precioso que nunca nos últimos meses. O que a maternidade faz! Coisas incríveis como esta que para mim seria "o fim da picada". Imagine, escrever de repente, sem muito pensar, sem muita revisão, sem ruminar as palavras? Sei que não se deve estender o texto no blog, também sei que não sei quando voltarei para o próximo post…rs

Está com tempo e ânimo agora? Vambora!

O aniversário do blog é algo especial porque esta ferramenta da internet se tornou parte de mim, embora eu consiga conviver afastada dela, inclusive, por priorizar a família, meu bem maior neste mundo! Diversas ocasiões suscitam ideias e eu gostaria de trazer à blogosfera um novo texto (mais um dentre os milhões pelo mundo!), no entanto, seria o meu texto, com pequenas e grandes lições que a minha experiência pessoal poderia compartilhar, assim como os bons textos de tantos blogueiros; entretanto, há uma baixinha exigindo cuidados constantes e ela não abre mão disso, de jeito nenhum!(rs)

Falando em prioridades, meu coração tornou-se devoto do Sagrado Coração de Jesus em meados de 2010, e, caro leitor, não estou dizendo tal coisa para discutir religião, isso cabe à consciência e a vivência individual das pessoas, só referi na intenção de explicar as transformações que este blog (obviamente esta blogueira!) sofreu de lá pra cá. Sofrer é palavra que veio a calhar exatamente aqui, talvez não por acaso, dado que estamos em plena quaresma: é pelo sofrimento que nos voltamos mais a Deus, não tem como discordar, é preciso muitas vezes um solavanco da vida para despertarmos outros sentidos adormecidos e mesmo quando estamos atentos, aquele tipo perigoso de atenção descuidada caminhando para a tibiez. Quantas vezes deixamos de agradecer ou rogar a Misericórdia Divina (por conseguinte, eis outra devoção que tenho atrelado àquela) quando tudo vai bem? Ainda que dispersos na imensidão do mundo e diante das exigências cada vez maiores dele, nos damos conta de que é preciso fazer algo para inovar de dentro pra fora. Observe ao redor: Há pessoas tristes, deprimidas, doentes, desorientadas, inconformadas, revoltadas ou perdidas no sentido da própria existência perto de você? Quantas dores e lamentações diariamente são lançadas ao vento, ou pior, sobre o próximo?

Doses homeopáticas venho ministrando desde então, de fé, de aperfeiçoamento espiritual. Isso não se deu do dia para a noite; na adolescência estive imersa na igreja em grupos de jovens, porém, com o passar dos anos, com outras coisas acontecendo, distanciei-me desse lado cristão. Não dá pra deixar o que era e se tornar o que pode ser sem haver uma boa transição de um para outro, mas, o fundamento estava lá, perdido, em algum lugar, compreende? Desde o momento em que descobri um mioma subseroso de 4cm no útero (aconselhada por minha obstetra à intervenção cirúrgica) e da decisão de ter outra criança, arcando com as consequências de uma gravidez de risco, pois, além disso, conto com mais de 35 anos, decidi que "era pegar ou largar". A tristeza não conseguiu me abater, pelo contrário, empurrou-me para o Sagrado Coração cheio da misericórdia de Jesus. Na gravidez o mioma ficou do tamanho de uma laranja de quase 10cm, mas, correu tudo bem, graças a Deus, ainda que um susto aqui ou outro ali tenha posto à prova minha fidelidade cristã. Recuperei a memória espiritual, das coisas que ficaram empoeirando desde a juventude, abri a velha caixa, comecei a reorganizá-la e notei muita coisa boa que guiou-me vida afora, mesmo esquecida ali, esteve a esperar por este momento oportuno e mostrar-me quanta riqueza estava abandonada.

O que isso tem a ver com o 3º aniversário do Viraletras, afinal? Bom, se aniversariar é celebrar alegrias, eis que esta blogueira precisava contar as que vem colecionando enquanto não pode escrever com tanta frequência. Por falar em alegrias, havia me esquecido também como é lindo, maravilhoso e divertido ter e acompanhar o crescimento de um bebezinho. Cada fase uma descoberta que só pai ou mãe pode mensurar!

Ah, a vida, cheia dos seus mistérios! Não para nos surpreendendo sempre, dando um limão azedo aqui e acolá, deste meu resolvi fazer uma limonada e digo que ficou das boas: tirou aquele enjoo do estômago, o amargo da boca e refrescou a alma! O ser humano tem essa capacidade de transformação, graças a Deus, caso contrário, estagnados e medíocres morreríamos. Mais uma vez o tempo da quaresma e a páscoa que virá em seguida abre-me os olhos para este tema: a morte. Estou lendo um livro (A última grande lição: o sentido da vida, de Mitch Albom) enquanto amamento, precisa ver como rende leitura assim, nem eu mesma acredito! E olha que antes dele já estudei uma pancada de leis (coisa que nunca tinha visto antes… Aff!) de direito administrativo, de licitação, de noções de orçamento público, de PCCS da prefeitura para a qual trabalho a fim participar do processo de promoção por competências e habilidades, tudo isso somado às provas de títulos que poderão render uma melhora no salário, coisa que só acredito vendo, pois, cansei das promessas políticas. Depois dessa pressão toda, voltei-me para outro livro estacionado há tempos na prateleira: As crianças aprendem o que vivenciam – O poder do exemplo dos pais na educação dos filhos, de Dorothy Law Nolte e Rachel Harris. De toda essa leitura, nenhuma obra prima nem clássica, tenho tirado bastante proveito. Voltemos ao que estou lendo, ainda nas primeiras páginas: o velho professor morrendo lentamente de uma doença neurodegenerativa reencontra um ex-aluno e dão-se em lição através da mesma. A morte é o que delineia a trama, paradoxalmente, dela nascem as melhores histórias, isto é, quando se pensa no fim é dele próprio que se tem o começo ou um recomeço, assim como a Páscoa propõe aos cristãos. Veja, este blog mesmo, é fruto de refúgio dos sentimentos de perda que vivi com a morte de minha mãe em 2008, através dele pude me olhar de fora para dentro, avaliar, ponderar, extravasar!

Obrigada amigo leitor por chegar ao final do post, sei que a correria do mundo exige muito de nós todos, porém, há coisas que nos impelem a continuar, não é? Eu mesma desejo que o Viraletras complete outros aniversários e que ele frutifique tanto quanto as bênçãos de Deus permitirem.

Sejamos como as grandes árvores: lançam fortes raízes na terra, porém, crescem sempre em direção ao céu, aproveitando-se das chuvas, do calor e da luz do sol que as fazem subir mais e mais! Deixam seus galhos ao redor como "quem" deixa seus braços abertos estendidos aos que precisam de ajuda para também chegarem lá…

Fonte da imagem: Google

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Família é Tudo (de bom!)

Queridos blogueiros, amigos e amigas!

Eis-me aqui para dar a boa notícia que anteriormente havia prenunciado: minha filha nasceu no feriadão de 07 de setembro!

A data prevista era final de agosto, mas, assim como meu filho, ela não queria sair da barriga apressadamente, ambos vieram nas suas 40 semanas e 5 dias de gestação, e mesmo que a mamãe quisesse um parto normal como desejara o primogênito, novamente necessitei uma cesariana. Dele porque tive diabetes gestacional vindo um bebezão pesando 4400kg com 53cm (realmente, a natureza não ajudou nesse caso mesmo com boas contrações naquele dia!) e, desta vez, minha pequena (nem tanto assim, pois, chegou pesando 3530kg com 51cm), levou-me a um parto de urgência por conta de um sangramento proveniente de um descolamento prematuro da placenta que mais tarde me causou maior preocupação por saber da gravidade do assunto, no meu caso não houve trauma nem outra explicação plausível que se encaixasse, exceto pelos meus 36 anos (idade materna avançada?) no entanto, tudo transcorreu bem, graças ao meu bom Deus, pois, Ele não nos dá bênçãos pela metade, nos dá por inteiro e não deixou que meu parto se tornasse triste estatística médica. Orei muito pra que esta gestação ocorresse e, mesmo diante de algumas intercorrências lembrando quão frágeis somos, tive certeza de que a misericórdia divina não é falha como é a nossa fé muitas vezes diante dela.

Por essas e outras é bom pensar o quanto estamos entregues nas mãos Dele e que as mãos dos médicos e de toda equipe de enfermagem são manipuladas pela Mão Onipotente e Onipresente.

A vida nos surpreende em segundos e pode mudar drasticamente, no meu caso mudou para melhor, só fez aumentar a família e todo amor que construímos juntos dia após dia, mudou exatamente no minuto em que ouvi aquele chorinho! Junto dela chorei também como chorei com meu filho e agradeci mais uma vez o dom de ser mãe. É uma emoção indescritível, transpõe toda dor e todo sacrifício!

Só mesmo a natureza divina é capaz de se explicar através da geração da vida!

Florzinha do meu jardim, rego-te com amor!Fonte da imagem: Google (by Anne Geddes)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Por que dei uma sumidinha?

Queridos amigos e visitantes da blogosfera,

Esperei bastante para contar a novidade devido aos inúmeros compromissos que dela decorrem naturalmente, além disso, pensei muito sobre dizer ou não o motivo porque para algumas (ou várias) pessoas isso não há de ter interesse no final das contas. Enfim, em consideração aos que mantêm uma amizade sincera pela Jô e/ou pelo Viraletras, venho explicar o sumiço e a falta de posts mais frequentes nesse blog: Engravidei! É isso. Realizei novamente meu sonho de ser mamãe após 7 anos e meu filho torcia por isso desde seus 3 ou 4 aninhos, ele também esperou bastante e agora teremos uma menininha, o parto está previsto para o final do próximo mês. A família aqui está se cercando de todos os preparativos para acolher mais esse anjo que Deus nos enviou, aliás, eu pedi muito por isso e Ele me concedeu mais essa graça, então, só posso AGRADECÊ-LO INFINITAMENTE, pois, o que parece algo muito simples  para uns, nem sempre se faz desta maneira para outros, não é?

Sabemos como muitos casais lutam para ter filhos, como muitas mulheres se desgastam procurando soluções para engravidar e como tantos (infelizmente!) não dão o devido valor nesse ato de gerar um ser humano. Por isso é tão importante que priorizemos tal momento em busca de organizar e reorganizar a vida em família e foi o que fizemos nesse meio tempo. Ao Sagrado Coração de Jesus e a Nossa Senhora devotei minhas orações quando obstáculos tentaram minar esse desejo e eis-me louvando cada pequeno e grande milagre da vida. Só quem espera em Deus pode contemplar suas maravilhas!

Portanto, não estou me despedindo da blogosfera não, só estou a compartilhar toda minha alegria e felicidade, aproveitando para dar uma satisfação a quem possa já ter questionado essa “sumidinha básica”. Continuarei postando e também visitando os amigos sempre que o tempo me permitir, mas, sei que por um bom período estarei entre fraldas, amamentação, atenção, carinho e cuidados   constantes que devo dar a minha neném e, claro, aos meus dois amados (esposo e filho), além disso, terei que me encontrar novamente como mulher, mãe e esposa, pois, mudanças grandes me aguardam daqui por diante.

Agradeço por todo companheirismo nessa caminhada do Viraletras e que possamos continuar trazendo vida nova aos nossos blogues!

Deus abençoe a cada um!

"Esperamos por você, dádiva do céu!" Fonte da imagem: Adriano Matos Fotografias

(arquivo pessoal – não autorizada a sua reprodução)

sábado, 7 de maio de 2011

“Quero que herdem meu coração (de mãe)”

Não é tão fácil ser mãe, também não é difícil. Parece contraditório, concorda? E muitas vezes é, de fato.

Enquanto filha não me recordo de pensar na maternidade como penso hoje, lógico que sempre admirei e respeitei minha mãe, discordei dela quando foi necessário, guardei as boas lembranças da infância e recordo com carinho, especialmente depois que ela se foi. Outro dia mesmo fiz um macarrão caseiro só porque fiquei com vontade de saborear o gosto daqueles pequenos e inesquecíveis momentos!

Acredito que isso aconteça com muitas mulheres antes de se verem grávidas, diante da real possibilidade de ocuparem um lugar que antes era só de suas próprias mães; e nessas horas é que nos vem à mente, com mais clareza, a importância dessa mulher que nos cativou desde o ventre, que nos ajudou em cada fase e esteve conosco nos momentos alegres e nos complicados por diversas vezes.

Amadurecemos através delas, até quando estão ausentes por qualquer motivo. Não podemos dizer: “Sou mãe por mim mesma, não precisei aprender nada com ninguém!”, pois, ao virarmos as páginas do passado descobriremos que uma imagem de mulher, de esposa e de mãe esteve presente, ainda que não tenhamos concordado com ela muitas vezes, que tenhamos desafiado o jeito de se comportar e de se impor diante da vida, afinal, nem todas tiveram as chances e facilidades que hoje temos e que nossas próprias filhas terão futuramente, tão diferentes das nossas. O mundo muda rapidamente em cada geração, temos de compreender que para cada tempo há direitos e deveres que se alteram, as mulheres do passado não são nada parecidas com as mulheres do presente e as de hoje serão menos com as do futuro, exceto por um motivo (e espero que isso não mude nunca com o passar dos anos): o desejo de ser mãe, protegendo, cuidando e amando uma criança que, num belo dia, como bem representa a figura de um pássaro, sairá do ninho e voará alto no seu próprio espaço.

O que deverá sobrar não é um ninho vazio como muitas de nós poderemos nos ressentir saudosamente, mas, lembranças e certezas de que conseguimos dar-lhes “asas fortes e confiantes” para que voem sim e possam voltar vez em quando, não se esquecendo de quem lhes ofereceu o máximo de si e isto não é cobrar amor não, é querer apenas estar perto de quem tanto amamos e amaremos a vida toda! Coração de mãe é assim mesmo e mostrarei, especialmente, para você amigo leitor que chegou até aqui, uma recordação importantíssima para mim que deixei guardada como real significado do “ser mãe” e hoje veio-me como inspiração para o título do post e todo o resto:

Singelo bilhete aos filhos, só encontrado após seu falecimento. Fonte da imagem: arquivo pessoal

Como minha mãe mal cursou o primário, aprendeu a ler e a escrever com sua irmã mais nova, vou transcrever legivelmente suas poucas e profundas palavras para quem, talvez, não tenha compreendido uma ou outra:

Estou escrevendo para agradecer a Deus porque meus filhos não herdarão nada dos meus defeitos. A única coisa que eu quero é que vocês herdem é o meu coração.” (Nair C. de Souza, 1949-2008) 

Lindo, não? Pensar que praticamente três anos antes de seu falecimento ela havia escrito e guardado esse bilhete sem se dar conta de que causaria tanta emoção e, inclusive, suscitaria um texto. Suponho que o tenha feito num de seus momentos de crise depressiva, na solidão do “ninho vazio” e, mesmo assim, tenha apontado sua fé como alicerce de vida, tenha desejado o melhor para seus filhos. Isso é amostra de um coração de mãe e, certamente, você do outro lado da telinha tenha também mais provas de que o verdadeiro coração de mãe comporta sempre os melhores sentimentos.

UM FELIZ DIA DAS MÃES, CHEIO DE MUITOS BEIJOS E ABRAÇOS CARINHOSOS!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Paz e Bem!

Duas palavrinhas curtas que quero deixar como reflexão para época tão especial do ano e, com certeza, não porque nos lambuzamos de chocolate, bombons e trufas deliciosas (isso também pode trazer paz e fazer bem, eventualmente), no entanto, a paz e bem que quero abordar no post hoje são as que um grande e poderoso Rei, digno de toda glória e majestade, deixou de lição na pele de um simples homem, capaz de vivenciar todas as angústias e dores dos seus súditos, só assim poderia nos conhecer profundamente a ponto de perdoar os erros mais terríveis que o ser humano é capaz de cometer, mesmo após ouvir, ver, viver e experienciar tantos milagres! Sim, somos incrédulos e frágeis! Típico de quem teme chegar perto de tamanha grandeza, pois, o que esperar de alguém extremamente benevolente? Aliás, existe ou existiu pessoa assim num mundo corroído pela maldade? Seria possível Deus enviar o próprio Filho Amado porque ainda nos quer bem? Teríamos algum crédito para com o Criador diante das atrocidades que vivenciamos dia após dia? Perguntas cheias de dúvidas que se calaram no caminho do calvário, que deveriam ter apenas morrido na cruz e ressuscitadas plenas de uma única certeza: “Ele nos amou até a morte e nos trouxe vida nova ao ultrapassá-la!”, contudo, ainda assim, diante de toda trajetória de vida terrena em nosso favor, duvidamos que Jesus tenha misericórdia de nossos pecados. Duvidamos que um homem, mesmo sendo o próprio Deus, possa olhar com amor para qualquer ser decadente, corrompido pelo mundo e suas vaidades, duvidamos que Ele tenha desejado duas coisas para cada um: paz e bem.

Só isso? Poderão perguntar alguns. Entretanto digo: Tudo isso! Tudo isso que faz a diferença e que transforma a vida radicalmente. Já pensou estar em paz e estar bem? Em superar as dificuldades deste mundo, por maiores que se apresentem, só porque temos a segurança dessa paz e desse bem que nos foram garantidos por Aquele que é o Alfa e Ômega?

Pensemos…

Desejo que a Semana Santa seja, de fato, abençoada e frutifique em nossos corações muita paz e muito bem!

Tenhamos nessa Páscoa uma postura corajosa, a exemplo Daquele que mesmo temendo o cálice não o afastou de si, pelo contrário, orou para que a vontade de Deus prevalecesse acima da sua, ainda que fosse a do seu próprio Filho!

" Meu Pai, tudo vos é possível: afastai este cálice de mim. Não se faça, porém, a minha vontade, mas a vossa." Fonte da imagem: Google

terça-feira, 1 de março de 2011

Há dois anos…

…comecei a blogar, contente e timidamente… Surgiu o Viraletras!

…descobri amizades pela blogosfera, troquei visitas e comentários. Participei de blogagens coletivas!

…compreendi que escrever sempre foi meu hobby, presente desde a infância que transformei ao longo do tempo…

…há pouco mais de dois anos perdi minha mãe, entretanto, passei a ressuscitar as boas lembranças que tivemos em família e o blog foi, de início, uma válvula de escape importantíssima…

…minha sobrinhamiga “Cris” engravidou da Gabrielle e me deu a honra de ser a madrinha! Meu marido e eu temos dois afilhados maravilhosos e agora uma menina! A responsabilidade de sermos exemplos para essas crianças é muito grande, porém, a alegria é maior ainda!

Tantas coisas podem acontecer em apenas dois anos, não é mesmo? Pense um pouco na sua vida e relembre o que houve de 2009 pra cá, isso só pra começar! As boas mudanças e as nem tão boas que compõem nossa história, tão pessoal e intransferível!

Acredito que em tudo haja um propósito, especialmente nas horas difíceis, por isso é salutar mantermos a fé intacta Naquele que fez céus, terra, natureza, humanidade… Digo isso porque precisei e preciso sempre dela para dar sentido à vida, não consigo vê-la de outra forma, a ciência por si só não é capaz de dar vazão a todas as perguntas que  fazemos diariamente e mesmo com toda tecnologia, com todo avanço da medicina, ainda temos uma onda crescente de descontentamento ao redor, concorda?

Há dois anos muito aprendi contigo, com ele, com ela, comigo mesma e acima de tudo, mais ainda com o Criador do Universo e com seu Filho, Redentor dos homens. Sei que muito me falta, sou a pedra bruta que está a se lapidar pouco a pouco e, por todas essas razões eu venho dizer o quanto é bom comemorar e compartilhar enquanto há tempo, esse mesmo tempo que passa tão depressa, que é suficiente para alguns, mas pouquíssimo para tantos: 

MUITO OBRIGADA POR AINDA ESTAR NESSA JORNADA!

"Cada momento da vida é uma nova chance de Louvar ao Criador!"

Fonte da imagem: Site Cartooes

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Foi a gota d’água?

Já passou por isso?

Num belo dia, ou, certamente, num dos piores da sua vida, você estoura, extravasa com gritos e lágrimas, talvez faça um pouco menos de estardalhaço, não importa, sente que a pressão externa atingiu em cheio sua cota de paciência e de boa vontade com seus semelhantes e nada mais é possível fazer para ignorar totalmente aquele fato ou um amontoado de elementos que se ligam direta ou indiretamente ao mesmo. Pode ter sido uma única frase, um gesto ou qualquer outra coisa menos significante, não há o que nos recupere daquele momento que acostumamos chamar de “gota d’água”, não é mesmo?

E o que faz essa pequena gota nos tirar do eixo completamente, a ponto de termos que recorrer às terapias alternativas da medicina, nos agarrarmos a nossas doutrinas religiosas ou a melhor amizade antes que enlouqueçamos de verdade? Por que esse tipo de coisa acontece conosco?

Será pura falta de paciência com nosso próximo ou realmente os que nos rodeiam perderam a sensibilidade e nem se importam mais em notar o quanto precisamos de palavras menos ásperas ou de gestos menos egoístas? Qual é a dificuldade nisso tudo? Por que o ser humano não pode dizer coisas mais gentis um ao outro ao invés de simplesmente contrariar e irritar, como se quisesse, de fato, “alfinetar” por motivos nem sempre claros e evidentes? E mais, há os que dão de ombros, ignoram totalmente o que você pensa, faz ou sente. Que há de errado com as boas palavras, essas que fazem o outro se sentir melhor, mesmo que ele não esteja precisando? Que há de errado com o sentimento de superação das próprias vaidades, do doar-se, apenas se colocando no lugar daquela pessoa?

O problema, no final, não é a gotinha, pobre gota! Leva toda a fama ruim por ter sido a última da fila e, neste caso, os últimos serão os primeiros a receber a paga! O erro dessa gotinha tão insignificante foi se colocar junto das outras tantas, das inúmeras que foram se acomodando no recipiente quando já não havia mais nenhum espaço, concorda?

Muitas vezes a culpa também é nossa em deixar o recipiente transbordar, deveríamos fazer um controle da água que cai e do recipiente que a comporta, ou, pelo contrário, deixando de comportar só mais uma única “gota d’água” tudo parece ser muito maior do que é, então, nos damos conta de que todo estresse e tristeza do momento não foram provenientes apenas daquela gota e lá vêm arrependimentos, remorsos…

Volto, pois, à pergunta que intitulou o post: “Foi a gota d’água”? Teríamos mais controle sobre a vida se pudéssemos evitar uma gota dessas ou ela é realmente necessária em muitas ocasiões? Essa gota sobreviveu escondida e estancada em nós mesmos ou foi lançada de fora para dentro do nosso recipiente sem que a quiséssemos ali?

Sei que não se pode viver tranquilamente esperando que a última gotinha caia para só depois resolvermos o que poderíamos ter feito. Penso que é preferível se antecipar e adequar o tamanho do recipiente ao passo em que a água começa a vazar da torneira, ou, melhor seria se eliminássemos a torneira, porém, sem água não é possível viver!

Evitar ou não a gota d'água: Eis a questão!

Fonte da imagem: Google

sábado, 22 de janeiro de 2011

Balanço e saldão!

Que saudade da blogosfera! Não só de escrever não, de visitar meus blogs favoritos e comentá-los, infelizmente, o tempo anda curto demais, contudo, ainda hei de fazer surpresas, disso não duvido, basta esperar e confiar!

Por ora, prefiro registrar para a posteridade o que consegui com o Viraletras nos seus (quase) dois anos de existência. Creio que os que têm seus blogs o fazem da mesma forma, se não através de posts, provavelmente de outras maneiras, mas, o importante é que esse balanço seja feito e tenha, ao final, um saldo positivo!

Em 2009 escrevi muito, participei de várias blogagens coletivas e eventos, queria conhecer mais a vida e a experiência dos que blogam, sob meu ponto de vista, deixei torrentes estancadas de sentimentos e pensamentos tomarem conta do espaço, fluíram até sem rumo algumas vezes, em outras fui surpreendida pelo modo como me permiti escrever e como blogueiros absorviam o teor daqueles posts, fiquei feliz e aliviada, pois, naquele ano ainda pesavam a perda e o luto com a morte de minha mãe e essa, em especial, tenha sido a mola propulsora. Entretanto, escrever faz parte dessa blogueira desde a infância, brincar com as palavras usando de alguns recursos que a aprendizagem na faculdade me proporcionou, deixar de lado as mesmas regras e dar outros significados aos textos, enfim, tudo isso fez e continuará a fazer a diferença, continuarei amadurecendo em cada parágrafo que escrevo porque sei que nunca um é igual ao outro, embora o estilo seja delineado de alguma maneira, as mesmas palavras em um contexto específico ganham formas e significados variados, eis aí a beleza dessa arte, concorda?

Ano passado escrevi bem menos, praticamente um terço em relação a 2009 e não lamento por isso, precisei tirar o pé do acelerador e foi conscientemente. Mesmo assim, não deixei que a qualidade de meus posts também se reduzissem, pelo contrário, sempre prezo pelo melhor que ofereço, não gosto das coisas feitas ao léu. O positivo de 2010 é que me senti uma blogueira mais independente, resultado das experiências do meu primeiro ano na blogosfera, com certeza!

Não fiz grandes planos para o Viraletras em 2011, exceto o de que quero continuar escrevendo e aprendendo, lendo e comentando sempre que possível meus blogs favoritos, despertando mais a leitura e a escrita em minha vida pessoal porque é um dos hábitos que alimenta minh’alma, aliás, de 2010 pra cá tenho me empenhado em ler os muitos livros que adquiri, acho até que exagerei, porém, costumo dizer para não me colocar de frente para as prateleiras cheias de títulos que enlouqueço!(rs).

Concluindo, no geral, meu saldo está mais para credor porque tenho pautado a vida no sentido de encontrar a paz e dela colher seus frutos, pois, não importa o que fazemos, se isto não conforta, não alegra, não satisfaz, então, não valerá a pena insistirmos neste caminho.

Façamos sempre um balanço, não só dos nossos blogs, mas, de nossa vida pessoal, da carreira profissional e de tantas outras vertentes, ao contrário do que se pensa muitas vezes, teremos mais crédito do que débito. De resto, é possível (e até necessário!) mudar sempre e tudo começa assim: o que tenho, o que devo e o que excede para doar!

Na matemática da vida é preciso muito mais que uma calculadora! É preciso cabeça e coração! Fonte da imagem: Google

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS PARA A BLOGOSFERA!

Natal…

Ano Novo…

Troca de presentes…

Comemoração em família…

Lembranças da infância…

Amigos secretos e indiscretos…

Excesso de felicidade para uns…

Um pouco de nostalgia para outros…

Momentos de paz e reconciliação, de oração!

Discrepâncias no comer, no beber, no festejar…

Final de ano é tempo de fazer uma faxina das boas…

Para receber os parentes e amigos em casa, porém…

Mais que isso! É tempo de preparar nosso interior…

E receber o MAIOR E MELHOR PRESENTE DE TODOS!

Aquele que é a própria Árvore da Vida, com raiz Divinal!

Trouxe-nos:

Paz

Amor

Saúde

Alegrias

E muito mais!

Eis que podemos depositar aos pés dessa imensa Árvore um ótimo presente, algo especial feito só por mim, por você, diferente de todos os outros porque terá a nossa própria marca, um presente que não se encontra em nenhum ponto comercial, por mais que procuremos, está bem aqui, dentro de nós, ora pulsando normalmente, ora acelerado, ora bradirritmado… Mas, tenhamos o carinho de preenchê-lo com os melhores sentimentos, de fazê-lo tão manso e humilde como o próprio coração Daquele que jamais deixou essa Árvore secar, pelo contrário, apesar das adversidades do mundo, foi capaz de frutificar muito e continua a dar de bom grado a quem queira, em todo Natal, em todo Ano Vindouro!

"Meu coração é Teu, desde sempre!""Meu coração é Teu, desde sempre!""Meu coração é Teu, desde sempre!""Meu coração é Teu, desde sempre!"    "Meu coração é Teu, desde sempre!""Meu coração é Teu, desde sempre!" "Meu coração é Teu, desde sempre!"    "Meu coração é Teu, desde sempre!""Meu coração é Teu, desde sempre!"

Fonte das imagens: Google

P.S.: E o seu? Também estará entre esses?

sábado, 20 de novembro de 2010

SAP – Síndrome da Alienação Parental: Não deixe que sua criança conviva com ela!

"Quem perde? Quem ganha? Isso é mesmo um jogo?"

Sempre quis estar perto de crianças, elas são fascinantes, cativantes e muito aprendem com aqueles que estão à sua volta. São ingênuas na essência, mas, o convívio com pessoas desequilibradas pode deturpá-las, jogando na sarjeta toda pureza da infância.

Recentemente vi em programas de TV e li pela Internet sobre a nova Lei que trata melhor de assuntos relacionados com filhos de pais separados. Sinceramente, na prática ainda acho muito cedo para dizer até que ponto a SAP será eficiente, até que ponto as crianças que sofrem desse mal conseguirão ter uma vida pacífica com suas famílias, digo “suas”, pois, desde que os pais se separam, os filhos passam a notar que existe uma e outra família, a do pai, a da mãe e, nesse momento, a unidade deixa de ser parte de suas relações familiares. É muitíssimo triste ver nos olhinhos que seu pequeno mundo está em ruínas (digo por experiência própria – vi meus pais e uma irmã se separando), obviamente, não são todos os casais que fazem da separação um momento de ruptura atroz, há alguns que têm a consideração, o respeito e, sobretudo, grande e verdadeiro amor por seus filhos, deixando de lado todas as diferenças conjugais e priorizam, desta forma, a transição para um novo modelo de família. Crianças de pais separados nem sempre precisam sofrer com todo o processo, aliás, não deveriam sofrer nunca com as perturbações próprias de um pai ou de uma mãe em desequilíbrio, poderiam ser poupadas de cenas e palavras rudes, muitas vezes até catastróficas que as marcarão profundamente para a vida toda.

Pessoas feridas tendem a se fechar para o mundo, contudo, muitas delas tendem a ferir para se sentirem bem consigo mesmas, inclusive, ferem com frequência quem mais diziam amar na vida, ferem o cônjuge, ferem suas crianças… E pergunto: a dor diminui ou evapora com essa atitude? Não! Ela só aumenta e feito vírus se espalha no outro, quem está perto se contamina com a tristeza, com o ódio, com a angústia de viver num lar marcado por discussões, gritos e até violência física. É claro que ninguém se casa imaginando que um dia a vida chegaria ao caos da separação, mas, é bom que pensem bem como reagiriam diante dos conflitos matrimoniais e, principalmente, diante dos filhos!

Sou descrente na Legislação Brasileira, ouço tantas coisas ruins, já passei por algumas também e a nova lei não me parece que sanará o problema pela raiz, mas, certamente, servirá de alerta e alento para muitas pessoas que enfrentam essa complicada situação. É um apoio aos que já não sabiam mais onde ou a quem recorrer. De fato, é preciso ser confiante, mas, não só nas letras que preenchem páginas, não só nas autoridades que legislam de acordo com essas mesmas leis, é preciso confiar que um homem e uma mulher, pai e mãe, hoje separados por motivos mil, não deixem de ver nos filhos a imagem e semelhança deles mesmos, não deixem de notar que um e outro foram e serão sempre pessoas essenciais na vida de uma criança.

O tempo pode passar, a memória pode reescrever a história e criar mecanismos de defesa dentro desses filhos, mas, nunca deixarão de perceber que falta ou que algo está em excesso em suas vidas, pode faltar amor ou pode sobrar rancor e nenhuma das duas coisas é boa para educar alguém.

Seja despojado das misérias humanas se, porventura, seu relacionamento ruir, se o “mar de rosas” se transformar num “mar de espinhos” somente. Aprenderemos com nossos erros apenas e se estivermos dispostos a isso, caso contrário, só ensinaremos aos pequenos exemplos deprimentes da falta de fé e da maneira totalmente equivocada com que “amamos” outras pessoas.

Refletindo sobre o amor ou mais propriamente sobre a deturpação dele atrás da Alienação Parental, veio-me à mente duas lembranças, uma Bíblica (linda, verdadeira e profunda!) e outra clássica da literatura que seguirão abaixo fechando este post de hoje:

O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo. O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. (I Coríntios 13, 4-11)

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." (Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe)Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. (Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe)Fonte da Imagem: Google

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PAZ Conciliadora!

Falar de paz parece-me algo tão complicado, especialmente quando o mundo está cada segundo mais e mais carente desse sentimento.

“Sentimento”? Será que se todas as pessoas sentissem a paz dentro de si as coisas estariam do jeito que estão ou do jeito que já foram quando estouraram guerras mundiais?

Sentir paz garante que tenhamos paz? Por muitas vezes estive em paz, porém, do lado de fora não havia nenhuma. Por quê? Penso que a falta de paz do outro acabava invadindo a minha calmaria e bagunçava com tudo! De quem seria a culpa? Dele porque me incomodava com seu desassossego ou minha porque me fechava em concha para o resto do mundo? Estaria eu vivendo um tipo de paz egoísta, então? Ou o outro estaria desprovido de algo que ele nem sequer desejaria sentir?

Trabalho diariamente com muitas pessoas, algumas nunca vi na vida, outras vejo toda santa hora e noto que a sensação de paz aparece sempre nas mesmas pessoas enquanto em outras a paz é inexistente, pelo contrário, travam batalhas e até verdadeiras guerras contra si e, lógico, contra os que estão à volta. Parece que sentir ou ter paz está relacionado com nossa disposição diante da vida, isto é, se eu me prontifico a ser “da paz”, provavelmente, minhas atitudes refletirão isso e não digo que ser “da paz” signifique ser “mosca morta”, hein! Nada disso! Talvez por essa razão muita gente menospreze quem seja conciliador, quem busque a paz em si e a transmita aos demais como o fez Mahatma Ghandi (1869-1948), por exemplo, que mesmo não tendo se valido de armas nem de atos violentos, conseguia apoio e adesão nas suas lutas, por isso lutar também não precisa, necessariamente, ser um ato de rebeldia, não precisa estar atrelado a nenhum tipo de arma que fira fisicamente outras pessoas, e muito menos, não precisa de armas psicológicas, que coagem, que humilham e deturpam a dignidade, em certas ocasiões ferem mais que um tapa!

A paz conciliadora que propus é aquela que precisa ao menos de dois lados para que, de fato, reine harmonia em mim, em ti, em nós.

Jesus, o Filho de Deus, alguém que experimentou e viveu neste mundo sabia o que estava dizendo aos apóstolos:“Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!(Jo 14,27).”

A paz que nos é dada pelo mundo está muito aquém da paz que Cristo estava deixando, por isso muitos procuram por esta última como quem busca um tesouro no fim do arco-íris, afinal, já devem ter experimentado a paz do mundo que não lhes satisfez plenamente.

Desejo que cada ser humano experimente a paz que não se abala com o barulho lá de fora, que não se fecha em si mesma, ao contrário, está voltada 360° para o próximo porque só assim a Paz Conciliadora pode sobreviver.

Este texto faz parte do Blog Blast for Peace promovido por Mimi Lenox.

“Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!(Jo 14,27).”

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Con-julgando o verbo Professa(o)r!

Eu brincava de professora quando criança

Tu duvidavas que esse sonho se realizasse

Ele ria porque não entendia tal desejo (professora?!)

Nós conquistávamos lugares ao sol!

Vós conquistáveis também e cada um seguia seu rumo

Eles titubeavam, enquanto eu, finalmente, recebia meu diploma após árdua jornada entre trabalho e estudo


Eu persisti, ainda, por um bom tempo no mesmo sonho

Tu desististe logo no primeiro obstáculo!

Ele desistiu, não por vontade própria, mas porque a vida lhe foi ceifada muito cedo

Nós continuamos, saudosos, não derrotados!

Vós descobristes carreiras mais atraentes

Eles estacaram no ponto em que estavam. Pena!


Eu aprendi muitas lições com meus mestres e contigo

Tu aprendeste com eles e também comigo!

Ele desdenhou do magistério; cursou Direito, Medicina, Odontologia… (oferecem “status” e pagam melhor!)

Nós insistimos na vocação, por mais dura que fosse!

Vós trocastes ideais por estabilidade financeira

Eles ignoraram a realidade do país, por completo!


Eu resolvi deixar este sonho pelo caminho, elaborei novos!

Tu criticaste tão somente o governo, a escola, os professores. Isso basta?

Ele culpou a si porque teve dinheiro e nenhuma alegria

Nós contornamos dificuldades e tentamos soluções plausíveis

Vós endurecestes o coração!

Eles ofereceram sempre menos aos educadores!


Eu, tu e ele fomos seus alunos um dia!

Nós devemos respeito e consideração, pelo menos!

Vós devestes se envergonhar pela falta de incentivo

Eles fizeram o mínimo e esperaram o máximo dos professores


Eu sinto que sou professora no coração, embora tenha deixado o sonho de infância para trás

Tu precisas enaltecer este 15 de Outubro!

Ele reconhece que sem bons professores ninguém chegaria a “alguém”

Nós acreditamos que é possível melhorar o nível da educação porque sem ela nada muda, tudo atrofia!

Vós fechais os olhos, mas, muitos os mantêm bem abertos para educar nossas crianças!

Eles desprestigiam a classe com baixos salários e promessas vazias, mas, PROFESSORES JAMAIS DEIXAM DE ENSINAR NOSSOS FILHOS E DEDICAM VERDADEIRO AMOR À VOCAÇÃO!

PARABÉNS A VOCÊ PROFESSOR E PROFESSORA!

Fonte da imagem: Google

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

30 de setembro – Dia da Bíblia: “Uma gota do saber a cada dia!”

"A Bíblia é a Palavra de Deus semeada no meio do povo!"Fonte da Imagem: Dreamstime.com

Livro de cabeceira para ser lido antes de adormecermos, todavia, em qualquer momento, para ser meditado, pesquisado com curiosidade e vontade de aprender, livro para muito ser folheado, em horas felizes, em horas sombrias…

Lá podemos “conversar com Deus”, encontramos textos dos mais variados, com exortações para o bem viver, com puxões de orelhas dos mais severos, com motivos de alegria e gratidão, com parábolas repletas de milagres e muita esperança. A Bíblia é uma verdadeira biblioteca em mãos, a palavra vem do grego biblos e significa livros.

A história humana, desde sua gênese até o seu findar, nela consta. Crianças podem se interessar e se encantar com a enorme Arca de Noé e seus animaizinhos aos pares; pela façanha de Moisés atravessando o mar com o povo hebreu; pelo profeta Jonas que foi engolido por uma baleia e devolvido são e salvo; podem gostar muito de ouvir que Jesus as considerou imensamente importantes e lhes teve gesto de carinho: “Deixai vir a mim as criancinhas, não as impeçais…”(Lc 18,16);enfim, podem aprender a amar e respeitar o próximo. Entretanto, nós, quando deixamos de ser pequeninos, crescemos não só fisicamente, mas sobretudo, na descrença, na dúvida, na comparação, na soberba, na falta de amor e fé, nos deixamos iludir porque supomos explicar e provar tudo cientificamente, que para tudo existe lógica e racionalismo, que é dificílimo, quiçá inexplicável, seguir os exemplos de um homem que se deixou crucificar para expiar os pecados de toda humanidade corrompida.

Muitas palavras para serem absorvidas, abstraídas, termos difíceis, outros tão simples e fáceis de interpretar, porém, não basta apenas sua leitura, é imperativo sentir e interagir com a Força Divina. Quão pueris, feito filhos mesmo que somos, nos colocamos diante da Sagrada Escritura e ficamos como quem muito precisa aprender desse mundo imenso. Recordo alguém dizendo: “Devemos absorver a Bíblia uma gota a cada dia…” e concordo porque sei que o oceano que nela existe poderia nos afogar subitamente, entretanto, em doses homeopáticas pode curar dores que nem mesmo os médicos mais capacitados conseguem.

"Devemos orar, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvi-lo." (desconheço a autoria)

Ah! Você busca algo além do óbvio? Além do que a rotina é capaz de oferecer, mesmo com toda tecnologia? Então, juntemo-nos nessa corrente em busca da verdadeira sabedoria, não a que pode nos fazer melhores e maiores na ferrenha competição humana, mas, a que pode nos trazer a serenidade.

Fonte da Imagem: Dreamstime.com

Quantos tentam decifrá-la feito enigma do universo, quantos a usam como pretexto dentro de determinados (e convenientes) contextos? Quantos a ignoram totalmente e ainda assim milhares são vendidas?

Mesmo praticando doutrinas diferentes, professando a fé de modos peculiares na busca pela verdade e pela paz, sem o mínimo de amor ao próximo tentaremos preencher espaços em vão ou para ser mais exata em minha paráfrase, devo citar:

 Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.”

(I Coríntios 13,2)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

3108 = Blog = Hoje!

Sigo blogando. E você? Segue, bloga ou ambos?

Saiba mais aqui

Há blogs de todos os tipos e para todos os gostos: há os que conversam conosco como se estivéssemos no quintal, na sala ou na cozinha de casa; outros apontam verdades contundentes no plano social enquanto muitos revelam a literatura de modos extraordinários; tem os que ensinam boas coisas como se nossos professores ou pais fossem e outros que não deveriam circular pela blogosfera quando o assunto é plágio; tem blogueiro e blogueira de raça e crença diferentes, torcendo para times e partidos opostos e, apesar disso, mantêm a civilidade em dia; tem alguns (quase) iguais à gente e nunca saberíamos se não tivéssemos esbarrado por aqui, concorda?

O número de blogueiros cresce rapidamente e é bem difícil acompanhar o ritmo frenético de uns nas suas postagens diárias, difícil visitá-los e ler tantos posts quanto se gostaria quando nos deparamos com algo interessante, com empatia! Eu mesma pipoco pra lá e pra cá quando um tempinho me sobra, por várias vezes dei de topo com blogs bem bacanas e chego a adicioná-los em Favoritos na esperança de que eu possa mais adiante segui-los e comentar seus posts, porém, é “missão quase impossível” dado que disponho de poucas horas diante do micro e blogar requer várias e várias delas por semana. Enfim, hoje, especialmente, quero apontar alguns deles para outros que ainda não os conheçam possam lê-los.

Conforme instruções da postagem sugerida pelo BlogDay, temos o seguinte:

1. Encontre 5 novos blogs que você ache interessante

2. Notifique a 5 bloggers que você está recomendando-os como parte do BlogDay 2010

3. Escreva uma breve descrição dos blogs e coloque um link para os blogs recomendados

4. Escreva o BlogDay Post (em 31 de agosto) e

5. Adicione a tag BlogDay usando este link:
http://technorati.com/tag/BlogDay2010 e um link para o site BlogDay em http://www.blogday.org

Digo antecipadamente que os blogs indicados e a breve descrição deles tem a ver com alguns posts lidos por mim há meses, da visão parcial e até fragmentada dessas leituras pela escassez de tempo, todavia, nada do que descrevo deve subestimar o trabalho desses blogueiros e blogueiras em potencial, por isso, a eles meu apreço!

Infinito Positivo por Ery Roberto Correa – à primeira vista parece um blog tipicamente militante a depender do post, mas, vai além e revela um lado muito particular, muito família!

Blosque por Nospheratt – é o que podemos chamar de metablog. Lá as palavras são claras e objetivas para quem deseja aprender mais sobre blogar, tudo com base em experiência própria!

Conversa de Menina por Alane Virgínia, Giovanna Castro e Andréia Santana – só pelo título do blog já dá pra ter uma prévia do que poderemos encontrar, não é? Junte duas, três, no mínimo, e assunto não faltará!

Compartilhando as Letras por Sônia Regly – é um blog diversificado, com ênfase no bem-viver e no bem-aprender de quem deseja mais compartilhar!

Fábio de Melo por ele mesmo – já que estamos falando de um Padre, confesso: não dava muita atenção porque imaginei que o negócio dele fosse somente o sacerdócio e a música, eis que me descubro curiosa e leitora de seus textos, por sinal, muito interessantes e cheios de boas mensagens!

Aos meus visitantes, blogueiros ou não, aos meus amigos da blogosfera que tanto me ensinam e continuam a compartilhar, desejo que possamos encontrar mais razões para continuarmos blogando!

A Happy BlogDay for everyone!

sábado, 14 de agosto de 2010

Alguns têm mesmo pouco a dizer… (um desabafo)

Sou a tagarelice em pessoa, herdei isso de algumas tias “faladeiras” do lado materno, e pior, necessito gesticular mãos, braços e, por vezes, todo o corpo, gene paterno de descendência italiana. Tentei e tento sempre aperfeiçoar-me vida afora, porém, noto que muita gente se incomoda e procuro logo tomar meu “semancol” antes que fique chateada comigo mesma e com quem eu esperava trocar mais que meia dúzia de palavras pobres, monossilábicas… Penso que mais lucraria se tivesse nascido nipo-descendente, aprendido o dom do menos falar ou de falar o estritamente necessário, no melhor estilo oriental. Mas, quem escolhe esse tipo de coisa? Provavelmente, nem meus pais.

Gosto de quem tem mais a dizer, de quem recorda experiências vividas, assistidas ou lidas, de quem prefere compartilhar algo por pequenino que pareça, de quem ensina enquanto aprende, de quem aprende ensinando, de quem se mostra sem medo de parecer só mais um curioso ou ignorante. Posso estar redondamente enganada, mas, imagino que cresçamos melhor assim uns com os outros. Eu não preciso passar por determinadas situações para saber que não me farão bem, nem usar drogas para ter a certeza de que prejudicarão a minha saúde, então, eu ouço, eu leio, eu observo… Converso sobre mil coisas se o interlocutor permitir e se ele também quiser ampliar a prosa, acho ótimo! Se estivermos sintonizados o assunto pode ir longe, enfim, há que se respeitar e perceber a necessidade das pessoas ao redor, desde que haja o mínimo de palavras trocadas e uma certa intuição também para ajudar na leitura corporal. Não devo esperar que gostem dos meus trejeitos, do timbre da minha voz e tampouco dos mesmos temas que, para mim, podem ser importantíssimos.

Reconheço que pessoas têm particularidades no agir e no falar, procuro compreender, procuro manter distância quando e sempre que necessário, abrir espaços, criar alguma possibilidade de interação, afinal, somos livres até que se prove o contrário, ninguém deve obrigar ninguém a nada, ninguém é detentor único da verdade e da sabedoria, pelo menos neste mundo.

O que me espanta, o que me intriga profundamente é que alguém com quem você cresceu e apesar de não ser nada afinado com teu mundo, contudo, tendo passado por várias e fortes experiências em família hoje tenha muito menos a dizer do que quando éramos apenas crianças ou jovens cheias de ilusão.

Sei, sei… Pessoas mudam, pessoas se mudam, se isolam e essas coisas aconteceram quase simultaneamente entre mim e minha irmã. Lamento que não consigamos mais quebrar a dura casca que se formou ao longo dos anos, por mais que eu tente puxar assunto como se diz, por mais que eu crie motivos para que as palavras proliferem e tomem forma de diálogo, mesmo que sejam via e-mail devido à distância, enfim, resolvi que o desgaste não vale mais o esforço, que é muito triste a gente falar com o próprio eco porque um certo coração retirou toda mobília, toda lembrança, toda consanguinidade que podia fazer alguma diferença nesse espaço.

Quem sabe amanhã eu tenha alguma surpresa? Quem sabe eu receba de volta algum e-mail com respostas às diversas e inúmeras perguntas que fiz? Quem sabe eu receba algum comentário, por mais curto que seja daquela recordação de família que gravei em DVD, com tantas fotos da infância, dos encontros, da nossa falecida mãe? E nem espero que leia algo do blog, seria pedir demais depois das tentativas frustradas nos aniversários de nascimento e falecimento da nossa mãe. Que seja lá mesmo pelo tal do Orkut, com frases mais que sucintas e impessoais… Quem sabe dessa maneira eu entenda por que somos e fomos sempre muito diferentes e mesmo assim tentei que fôssemos normais?

Que bom meu irmão representar o oposto desse desencontro para não me sentir o elo frágil da corrente,  apenas a irmã mais velha e cheia de manias, a “mandona”, a “chata”, a “sabichona”, a “certinha”, enfim, já estou desencanando e aprendendo, realmente, algumas pessoas têm mesmo muito pouco a dizer ou nem isso umas as outras.

"O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença." (Érico Veríssimo) Fonte da Imagem: Google

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

“Quem é vivo…”

É isso que pensou: “…sempre aparece!” e continua blogando, apesar de ter tomado um belo chá de sumiço por uns três meses como fiz.

Peço sinceras desculpas aos meus visitantes e aos queridos amigos da blogosfera e, mesmo tardiamente, justifico a inédita e longa ausência desta vez. Não, não fiquei doente e nenhuma tragédia se passou, graças a Deus! Somente o corriqueiro (e outros imprevistos) acabaram sugando minhas energias e meu tempo precioso de tal forma que perdi a inspiração para escrever. Muitas vezes pensava, tinha ideias para posts, mentalmente criava temas, porém, o cansaço vencia e, em frações de segundos, tudo se perdia porque não conseguia nem parar e anotar… Em momentos assim, punha-me no lugar de quem precisa criar como forma de trabalho e dele extrair seu sustento, feito escritores, redatores e tantas outras categorias que dependem das palavras, das suas ideias e inspirações, e obviamente, de muita transpiração para compor. Mesmo fazendo o que se gosta, ainda assim podem existir pressões e inúmeros desafios na vida dessas pessoas, por isso o meu apreço pelos livros, pelos textos, pelo trabalho que envolve tanta gente até chegarmos ao que somos e temos hoje em função da escrita e da leitura.

Incrível como nos deixamos levar e como a vida passa tão depressa, concorda? Não é à toa que muitos insistem em não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje, então, optei por realizar coisas mais particulares, de família (incluo aqui, dentre outras, o único bem que minha mãe deixou a inventariar: sua casinha de Cohab, com prestações pendentes e muita papelada para resolver tudo! Quanta burocracia e tanto melhor estarmos vivos porque após a morte certas coisas tornam-se muito mais complicadas, nem digo… [:S] De qualquer modo, agradeço a Deus por me dar forças e, com ajuda de marido e irmãos, estarmos solucionando tudo da melhor forma) e abdiquei do Viraletras por determinado período como aconteceu. Além disso, quem já leu vários posts por aqui, sabe que desde o começo deste ano quem trabalha na área da saúde como eu, teve e ainda continua tendo muito o que fazer por conta da Campanha da Vacinação Contra a Influenza A (H1N1), e se eu não estiver enganada, depois das epidemias graves de dengue, essa campanha foi a que mais nos exigiu esforços, tanto físicos quanto emocionais. Foram muitos sábados trabalhados para dar conta da demanda, para vencer prazos e faixas etárias, durante a semana a rotina foi severamente atingida porque tínhamos que fazer o que já se fazia e mais as orientações (e muitas desorientações também!Aff!) e ações desta imensa campanha, mas, folgo em saber que, até este ponto, está valendo a pena tanto estresse, seja por parte dos trabalhadores, seja da população. Enfim, espero que, de fato, a doença permaneça reduzida a fim de evitarmos números alarmantes de óbitos e mesmo de internações de casos graves como aconteceu em 2009, erradicar o vírus é praticamente impossível, assim como não erradicamos a dengue que seria até mais fácil, infelizmente, nem tudo funciona bem quando o esforço deve ser coletivo.

Continuarei escrevendo sim, quero ainda visitar meus blogs favoritos e deixar comentários, porém, tudo ao seu tempo, não posso prometer mais do que posso oferecer. O importante é que, de algum modo, a gente não desapareça do mapa sem deixar pistas… (Digo: eu não desapareça! :D).

APRECIE COM MODERAÇÃO! Imagem: Google

P.S.: Notei que tem muito blogueiro consumindo o tal chazinho também… rs. Bjins e até mais!