sexta-feira, 19 de junho de 2009

REFLEXÃO - Quem mexeu no meu queijo?

Em outras postagens estive a considerar e refletir pontos que *"mexem em nossos queijos" vida afora. A quem queira reler ou ler pela primeira vez, basta clicar aqui, ali ou acolá. Tais posts tanto independem um do outro quanto criam, em algum momento, um ponto de intersecção entre si, mais ou menos como a medicina, que tanto pode ver o paciente como um todo (clínica geral), quanto tratá-lo por áreas específicas (especialidades). Simples e complexo assim!(rs)

O título em questão já deve ser velho conhecido de muitos. Não estou aqui para fazer críticas nem elogios ao livro, pois, o mesmo já foi bastante divulgado, nem sou apta para tanto, sou apenas alguém que gosta das parábolas, troco ideias a respeito e reformulo continuamente a opinião primeira, aliás, quem já não leu o mesmo livro ou assistiu ao mesmo filme algumas vezes em tempos diferentes e não os viu com novos olhos? Em especial, leitura e releitura abarcam essa mudança, esse novo olhar, por isso, o mundo das letras é mais forte que o pulsar do coração, ele resiste às muitas intempéries, daí alguns escritores serem citados e lidos, receberem homenagens, ainda que póstumas, através dos tempos (não estou a falar do título em questão, veja lá, hein!).

Nos dias de hoje é bastante comum a busca da autoajuda, por quê? Penso que a simplicidade foi invadida pela complexidade do mundo moderno (tudo tão fácil e tão acessível, tão descartável...), assim, nos lamentamos muito mais, nos deprimimos muito mais, nos estressamos muito mais... e você, certamente, já parou para pensar nisso, não é? Já leu autoajuda também? kkkkkk! Rio junto contigo porque eu assumo, já li e leio coisas assim, leio outras também, mas, há os que repudiam tal escolha no mundo da literatura (tão farta de ótimos e memoráveis livros). Bem, cada qual com seu cada qual. Ler não é o problema, ficar dependente como se fosse remédio tarja preta é que acredito ser, então, não me incomodo. Posso queimar neurônios lendo textos científicos, quanto ler divertidamente um bom gibi infantil e, ainda assim, tirar proveito de ambos para a vida, entende?

Caramba! Você vai dizer já, já: quanta justificativa e divagação? Onde chegaremos?

Aí é que está: Onde se quer chegar? Que objetivos traça para viver melhor? Quanto questionamento é preciso fazer e refazer para alcançar o que se quer? Quer alcançar algum objetivo, pra começo de conversa?

Temos o velho hábito de apenas reclamar quando tudo vai mal, de reclamar quando as coisas mudam (estava tudo tão bom do jeito que estava!), de declinar os verbos da dificuldade antes dos verbos da perseverança, afinal, parece ser bem mais fácil assim, pois, enfrentar novos desafios despertam o medo e quem não teme? Ainda bem que as pessoas são bem diferentes umas das outras, que nem todas são pessimistas ao extremo (haveria suicídio em massa, cruzes!), em contrapartida, nem todas são otimistas ao extremo também (haveria "cegueira" geral diante dos problemas, aff!). Um misto disso e daquilo, ponderando prós e contras, reafirmando o que é bom, desprezando o que é ruim, encontrando saídas para o *labirinto são coisas a considerar sempre diante dos desafios desta vida.

Então, espero que todos possamos procurar por *queijo novo e encontrá-lo, apesar das dificuldades, que não fiquemos parados chorando pelo *queijo que se foi, afinal, você é um homem ou um rato?

Uma boa sexta-feira!


*os termos marcados pertencem ao título em questão e podem ser apreciados resumidamente em vídeo do Youtube.


Fonte da imagem: Google

Bibliografia do Livro: SPENCER, Johnson. Quem mexeu no meu queijo?
Título original norte-americano WHO MOVED MY CHEESE?

8 comentários:

Letícia Losekann Coelho disse...

Jô,
Eu sei que existe esse livro mas nunca li (kkkkkk)
Sobre os livros de auto - ajuda como já disse brincando "quisera eu não ter lido tanto augusto dos anjos, tanto kafka, tanto mário quintana e tanto Hilda Hist... Hoje seria uma bem sucedida autora de auto - ajuda e não uma poeta simplinha"kkkkkkkkkkkk (to brincando nao consigo ler auto ajuda) Mas enfim... Esses livros vendem bem pq não fazem pensar, e nem questionar e sim te entregam prontinho "dicas" e "técnicas" de algo que não precisa ser ensinado, que muitas vezes é a felicidade é o gostar de si mesmo!
Recebemos muitos originais de auto - ajuda para análise na editora... Nunca publicamos, não considero isso leitura e sim desvirtuar questões pessoais.
Beijos menina, ótima reflexão!

Cristiane Marino disse...

Oi Jô!

Eu sei que existem muitas críticas a respeito de livros de auto ajuda. Mas, eu gosto de ler livros assim, ás vezes nos dão aquele up que falta, mas é lógico que nossa cabeça é nossa sentença nao podemos ficar como viciado vivendo apenas de livros assim, eles devem ser apenas como uma injeção de ânimo em alguns momentos e ponto.
Adorei seu post!
bjokassss

Anônimo disse...

Não gosto muito de livros de auto ajuda, porque fazem ping em uma frase várias vezes - uma lavagem cerebral! Para as que precisam, ótimo! Eu li este livro, na mesma época que li "Pai rico, pai pobre" - achei complementação. Li por obrigação, mesmo!
O seu texto é um puxão de orelhas, pois é necessário! Muitas pessoas acomodadas e se espelhando uma nas outras; se você fala: "estou com dor de cabeça" - a pessoa fala: "Ontem eu estava com uma dor de cabeça imensa"- Se você fala: "Não dormi direito a noite" - a pessoa diz: "Poxa, também não! Que será que foi?" e por assim vai! A nossa dor é sempre a maior e os outros querem nos mostrar que as dores deles é maior ainda!! Neste mundo, somos todos ratos correndo atrás do próprio rabo!! (rs*) Boa semana! Beijus

disse...

Olá Tita! Conhecendo-te um pouco, ainda que seja apenas através do blog, imaginei que sua identificação com esse tipo de leitura seria essa mesma(rs)e concordo: as sensações dessas leituras são transitórias, como eu digo no texto, é como tomar um remédio de tarja preta, o efeito passa e precisamos de outro e mais outro, o vazio que não é preenchido quanto à felicidade e o gostar de si mesmo é uma verdade: todos precisamos disso e daquilo, nem todos conseguimos por meios menos ilusórios. Fazer pensar, eis a questão! E o que motivou minha reflexão mais uma vez. Obrigada por aparecer e prestigiar meu blog com teu comentário, viu? Bjins e até!

disse...

Cris, é por aí a ideia...acho que consegui alcançar o "x" dessa questão que abordei vendo os comentários aqui. Não é pecado ler autoajuda, não estou condenando quem o faz, longe disso ( veja só: você e eu já nos entregamos...kkkkk!), mas, a questão é maior, mais profunda e, por isso mesmo, delicada, exigindo reflexão. Deu um "up", "injeção de ânimo" naquele momento crítico, ok! "Ficar viciado" são outros 500 como você bem diz.
Obrigada pelo carinho e pelo comentário (sabemos que nos últimos dias as coisas foram um tanto complicadas pra você, né?). Bjins e até!

disse...

Oi Luma! Sempre bom rever um comentário teu por aqui. É interessante confrontar comentários com a expectativa inicial da reflexão, é muito importante mesmo! Veja que não cheguei a pensar num "puxão de orelhas" propriamente, mas, tá aí...de fato, não gosto desse lamentar-se (evito ao máximo), dessa auto-piedade (acho triste sentir pena de si mesmo), por isso, como não nego nem renego autoajuda, já li e leio se me der vontade e curiosidade, entretanto, não vivo a depender exclusivamente desse tipo de leitura, de modo algum, li excelentes autores curso afora, os leio agora e sempre que for possível(com criança a coisa não rende tanto, fica aquela "leitura caranguejo" - vai e volta...rs) e outra, adoro ler livros educativos, depois do baby, mais ainda! Literatura infantil e por aí vai... As prioridades vão mudando conforme as necessidades e com o passar do tempo, assim sendo, não desejo que "corramos sempre atrás do próprio rabo" kkkkk! Bjins pra ti e até mais ver!

Unknown disse...

Estive por aqui conhecendo o seu blog!! Abraços Ademar!!

disse...

Olá Ademar! Apareça sempre que quiser para uma visita. Espero que tenha se identificado com alguma coisa por aqui, já vi que você é da área de ensino, um campo que gosto de explorar. Bjins e até!