sexta-feira, 26 de junho de 2009

REFLEXÃO - Eita mundo muderno!


Fico pasma quando paro e penso na quantidade de informações que esse novo mundo conseguiu acumular virtualmente e que só tende a aumentar. A Internet revolucionou, globalizou e também isolou. Não é um contrassenso dizê-lo? Acredito que não, logo mais entenderá o que quero alcançar com essa reflexão hoje. E olha que eu fui conhecê-la de perto quando já era bem grandinha, muito depois de ter feito curso de datilografia em máquina mecânica, sonhando que poderia usar a máquina elétrica um dia...ô coitada! Aposentaram-nas. Levaram-nas para museus, talvez para algum lugarejo distante dessa realidade virtual. Tão diferente de meu filho que teve acesso a esse cibermundo desde muito pequeno, a mãozinha em pouco tempo dominou o teclado e o mouse, que loucura!
Tenho estado pouco por aqui, não ausente, mas pouco.
Dia desses, numa longa troca de e-mails (Olha que maravilha esse instrumento! Contacto quem quero e DIG(it)O tudo que quero, se assim desejar e tiver o acolhimento do meu destinatário, lógico!) meu contacto dizia estar um pouco ausente também da blogosfera, que se sente em débito com os demais, que sente saudade de seu cantinho construído com tanta dedicação e carinho. Há alguns anos esse tipo de conversa não existiria, entende? Posso chamar de conversa quando não se ouve a voz do outro? Quando não se observa gestos, pausas na fala, a respiração, o tato? Claro que posso! No entanto, em nível textual apenas, os dados sensoriais não nos chegam em anexo, ainda que existam recursos tentando supri-los, especialmente nos chats, em que o texto também é a ponte que conecta o outro, criaram os emoticons, inseriram a webcam e recursos de voz, na tentativa de aquecer a frieza das máquinas. E, assistindo a programas, devo ressaltar, bons programas de televisão, numa mesma semana percebi a questão suscitada sob diferentes aspectos, todos com a preocupação final: Aonde chegaremos? Quais os perigos que nossas crianças podem encontrar no espaço virtual? Sabemos lidar com as novidades? Tanta informação é bem aproveitada? Se temos tudo isso a favor do nosso bem-estar, por que não temos tempo suficiente para nós mesmos e para os outros? As queixas de estresse, insatisfação e depressão só aumentam, às vezes sinto que as pessoas estão vivendo uma epidemia desses quadros, mais do que dengue e gripe A(H1N1), sem falar na obesidade que partiu do processo de sedentarismo (tela, teclado, mouse, bolachinha, refrigerante, horas a fio no micro...) e do processo de raciocínio (tudo pronto?), diga-se de passagem, o discutidíssimo uso do Ctrl+C e do Ctrl+V entre alunos e até professores. Tento encontrar em meio a essa "facilidade digital" algo a que me proponho toda sexta-feira: REFLETIR! Sim, tento não deixar as conexões neurais bitoladas, embora esse mundo nos seduza enormemente e transpareça um certo fim em si mesmo.
Voltando às trocas de e-mails, sem contudo, mudar de alhos para bugalhos, eu poderia encontrar a pessoa tête-à-tête, olho no olho, talvez pelo telefone, mas, telefone era objeto de luxo e usado em casos muito necessários, enfim, não daria para dizer mais que meia dúzia de palavras, não adiantaria nesse caso. Hoje em dia, praticamente todas as crianças já têm ou querem muito ter um celular cheio de recursos, é até sugestão de presente para o Papai Noel! (A propósito: elas ainda acreditam nele?). Caramba! Eu conquistei meu primeiro agora porque foi presente do Dia dos Namorados! Nem havia pedido, ainda não senti a necessidade do talzinho nem sou do tipo que fica de orelha pregada ao telefone, o atendo demais no trabalho, em casa quero descanso dele! Mas, confesso, estou gostando de fuçar aqui, enviar mensagem de texto ali, descobrir as funções (o manual veio bonitinho, um catatau!) e tive paciência pra lê-lo? Está aí uma coisa que me enfada ler!kkkk! Talvez o use para desvendar alguma função mais complicada, contudo, estou satisfeita com o que aprendi até agora, aliás, tem celular que faz de um tudo e a função primeira que seria "ligar" ou "receber ligações" é a menos utilizada pela pessoa - muitas vezes está fora de área, sem crédito! Seria mais um contrassenso dos tempos modernos?
Uma antítese todo esse assunto, concorda? E devo dizer que ela permeia nossa vida continuamente. Justifico meu distanciamento do blog nesse ponto. Não é revolta, nem tristeza, nada disso! Adoro esse espaço, gostaria de dedicar-lhe mais tempo, estive a dizer quando esse pequeno completou seu primeiro mês que era um tanto exigente, ainda é! E eu? Sou a mesma pessoa ao longo dos anos? Você é? A essência deve ser, todavia, essa mudança frenética tem afetado até nossas essências. Lembre-se do seu antes e do seu agora. Toda essa tecnologia, esse volume de informações armazenados em bytes (perdoem-me os técnicos em informática e os adiantados nesse assunto, é algo que não aprofundei e nem intento demais!), esses aparelhos que estão se reduzindo, afinando, diminuindo de tamanho e contendo muito mais recursos... preenchem realmente todas as lacunas vazias?
Entenda bem, não estou contra a tecnologia e o emprego dela, se fosse assim, eu não estaria levantando tais pontos num blog! Talvez o fizesse por outros meios, não é? Só estou a compartilhar a preocupação, ao que noto, não é exclusivamente minha, uma vez que, por vários programas coletei e observei os fundamentos dessa questão infindável, através dos livros de apoio e orientação na tarefa de ser melhor mãe, também pelos blogs que acompanho e, sempre que posso estou a ler e a comentar, tenho visto assuntos acerca do vasto tema, muito bem costurados, por isso, hoje decidi juntar-me a essa colcha de retalhos! E mais do que colorida e diversificada, ela possa aquecer ideias e sentimentos reais, no convívio dos nossos!
Fonte das imagens: Google

sexta-feira, 19 de junho de 2009

REFLEXÃO - Quem mexeu no meu queijo?

Em outras postagens estive a considerar e refletir pontos que *"mexem em nossos queijos" vida afora. A quem queira reler ou ler pela primeira vez, basta clicar aqui, ali ou acolá. Tais posts tanto independem um do outro quanto criam, em algum momento, um ponto de intersecção entre si, mais ou menos como a medicina, que tanto pode ver o paciente como um todo (clínica geral), quanto tratá-lo por áreas específicas (especialidades). Simples e complexo assim!(rs)

O título em questão já deve ser velho conhecido de muitos. Não estou aqui para fazer críticas nem elogios ao livro, pois, o mesmo já foi bastante divulgado, nem sou apta para tanto, sou apenas alguém que gosta das parábolas, troco ideias a respeito e reformulo continuamente a opinião primeira, aliás, quem já não leu o mesmo livro ou assistiu ao mesmo filme algumas vezes em tempos diferentes e não os viu com novos olhos? Em especial, leitura e releitura abarcam essa mudança, esse novo olhar, por isso, o mundo das letras é mais forte que o pulsar do coração, ele resiste às muitas intempéries, daí alguns escritores serem citados e lidos, receberem homenagens, ainda que póstumas, através dos tempos (não estou a falar do título em questão, veja lá, hein!).

Nos dias de hoje é bastante comum a busca da autoajuda, por quê? Penso que a simplicidade foi invadida pela complexidade do mundo moderno (tudo tão fácil e tão acessível, tão descartável...), assim, nos lamentamos muito mais, nos deprimimos muito mais, nos estressamos muito mais... e você, certamente, já parou para pensar nisso, não é? Já leu autoajuda também? kkkkkk! Rio junto contigo porque eu assumo, já li e leio coisas assim, leio outras também, mas, há os que repudiam tal escolha no mundo da literatura (tão farta de ótimos e memoráveis livros). Bem, cada qual com seu cada qual. Ler não é o problema, ficar dependente como se fosse remédio tarja preta é que acredito ser, então, não me incomodo. Posso queimar neurônios lendo textos científicos, quanto ler divertidamente um bom gibi infantil e, ainda assim, tirar proveito de ambos para a vida, entende?

Caramba! Você vai dizer já, já: quanta justificativa e divagação? Onde chegaremos?

Aí é que está: Onde se quer chegar? Que objetivos traça para viver melhor? Quanto questionamento é preciso fazer e refazer para alcançar o que se quer? Quer alcançar algum objetivo, pra começo de conversa?

Temos o velho hábito de apenas reclamar quando tudo vai mal, de reclamar quando as coisas mudam (estava tudo tão bom do jeito que estava!), de declinar os verbos da dificuldade antes dos verbos da perseverança, afinal, parece ser bem mais fácil assim, pois, enfrentar novos desafios despertam o medo e quem não teme? Ainda bem que as pessoas são bem diferentes umas das outras, que nem todas são pessimistas ao extremo (haveria suicídio em massa, cruzes!), em contrapartida, nem todas são otimistas ao extremo também (haveria "cegueira" geral diante dos problemas, aff!). Um misto disso e daquilo, ponderando prós e contras, reafirmando o que é bom, desprezando o que é ruim, encontrando saídas para o *labirinto são coisas a considerar sempre diante dos desafios desta vida.

Então, espero que todos possamos procurar por *queijo novo e encontrá-lo, apesar das dificuldades, que não fiquemos parados chorando pelo *queijo que se foi, afinal, você é um homem ou um rato?

Uma boa sexta-feira!


*os termos marcados pertencem ao título em questão e podem ser apreciados resumidamente em vídeo do Youtube.


Fonte da imagem: Google

Bibliografia do Livro: SPENCER, Johnson. Quem mexeu no meu queijo?
Título original norte-americano WHO MOVED MY CHEESE?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Tertúlia Virtual - Que lugar te faz sentir em casa?

Que lugar te faz sentir em casa?
Parece óbvio para muitos, porém, nem sempre a casa é o "home sweet home" das pessoas, infelizmente. Não é o meu caso. Adoro meu canto, meu aconchego, meu lar! As coisas acontecem por aqui, não preciso sair para encontrar novidades, as recebo de várias formas: rádio, TV, Internet, telefone, etc. A tecnologia tem um bocado de culpa nisso, percebe? Não é preciso ir muito longe para saber das coisas, até se compra e se vende pela Internet, se namora e se casa! Nesses quesitos ainda sou um pouco pé atrás, mas, sabemos que isso vem mudando o comportamento da humanidade. E como!
Julgue-me piegas porque prefiro assistir a um bom filme (ou até um desenho) ao lado de meus queridos a ter que me aprontar para passear num shopping. Ah! Se prefiro! Ainda mais nesse friozinho! Ficar em casa, sem se preocupar com as horas marcadas para o trabalho, para a escola do filho ou com o horário que o comércio abre ou fecha é maravilhoso, não é?
Agora ria o quanto quiser, pois, o apelido que a família adotou para designar indivíduo frequentemente avesso às saídas de casa é "cozido(a)", vulgarmente (e carinhosamente) nos chamamos "cuzidos"...(rs). E ninguém se ofende, afinal, assumimos esta postura há muito tempo, aliás, devo dizer que, meu marido e eu, já quando namorávamos, por conta dos horários de trabalho e dos cursos, ter um momento relax em casa era tudo que queríamos. Eventualmente um cinema, um teatro, um concerto. Amigos e familiares convidavam para sair, que nada! Aí o apelidinho foi pegando mesmo...
Acredito que, mesmo em casa, há um lugar, em especial, que as pessoas devam eleger como o preferido delas. Eu deixo a cozinha e a lavanderia para quem quiser! Porém, o lado da cabeceira da cama, com alguns de meus livros e a escrivaninha do micro onde procuro aproveitar ao máximo meu curto e precioso tempo de leitura e escrita, são meu mundinho particular. É onde as horas voam, traiçoeiras, impiedosas, tornando-me sua escrava; entretanto, é também onde realizo e extravaso ideias, sonhos, inconformismos. Chego a pensar que esse mundo a que me refiro é meu bem, meu mal, donde provém coisas boas e ruins porque nele me perco e me encontro, aprendo e erro, faço e me refaço. Eis-me aqui! Presa à tela do micro e perdida em pensamentos, aperfeiçoando o rascunho da Tertúlia Virtual de hoje, compondo, recompondo, escrevendo, corrigindo, digitando, rindo e me divertindo! Contudo, ao longe ouço a máquina de lavar indicando que já é hora de esvaziá-la, que dilema! Não lamento nada disso, uma casa tem dessas coisas também.
Só posso dizer que faço o melhor por mim e pelos meus. Já devo ter dito que sou muito "família", que os defendo até que me provem o contrário ou o tempo o faça (já tive decepções e quem não as tem?), por isso, a casa é meu recôndito, só não pense que vivo na pasmaceira, oh, não! Sempre que é possível reunimos a turminha para um churrasco - e olha que nem carne vermelha eu como (rs), aproveito para fazer saladas das mais variadas, nesse aspecto a cozinha me atrai: é estranho dizer que cozinhar é terapia? Lavar pilhas de louça é que seria, não? E devo dizer que o point da família, tanto minha quanto de meu marido é aqui! Por quê? Oras, porque cultivamos esse lar, tal qual se cultiva um jardim, porque queremos que ele seja, de fato, um lugar sempre agradável, para quem nele vive e para quem nos visita.
Tem um pequeno canteiro ao qual resolvi dedicar parte de meu tempo, juntamente com meu filho. Criança adora coisas assim: mexemos na terra, a adubamos, semeamos e estamos a regá-la, aguardando que as flores cresçam. Já apontaram várias plantinhas, tão lindas e delicadas. Será que somos bons jardineiros? Veremos. O importante é que não deixemos o canteiro sem a atenção devida. Do mesmo modo é preciso cuidar do lugar que nos faz sentir em casa, não importa qual seja.
E, assim, pretendo encerrar dizendo que a casa não precisa ser uma mansão, carissimamente decorada (se puder, por que não?), acima de tudo, nós não moramos numa casa, essa feita de paredes frias, de tábuas velhas ou de qualquer outro material que o tempo se incumbe de desgastar e até levar ao chão, ela é quem deve morar na gente, já que somos os responsáveis por tornar o mundo a nossa volta o melhor lugar para se viver, a começar por aqui, seja onde estiver.
Fonte da imagem: Google

sexta-feira, 12 de junho de 2009

REFLEXÃO - LOVE'S IN THE AIR

12 de Junho é uma data especial para muitos, também é uma espécie de faca de dois gumes: há quem dê pulinhos esperando, geralmente, o óbvio de seu(sua) amado(a),em contrapartida, existe quem fique "bicudo(a)" já que não há o que comemorar, simplesmente porque ainda não encontrou sua "cara metade", a "tampa da sua panela", sua "alma gêmea" entre tantos adjetivos que pretendem caracterizar essa interessante atração homem - mulher. E coloque "interessante" nisso! Já reparou como somos diferentes? A começar pelo aspecto físico, estados hormonais, psicológicos e sensoriais, até as funções cerebrais são distintas: Por que (geralmente) mulher "fala demais", é mais emoção, mais detalhista? Por que (geralmente) homem é mais objetivo, mais racional? Não estou aqui para justificar a guerra dos sexos, mas, acredito que tudo tenha propósitos específicos: já imaginou se fôssemos todos iguaizinhos? Ai quanto estresse! Nem quero pensar! Exatamente nesse ponto é que acredito fazer toda a diferença sermos, aparentemente (digo "aparentemente", porque lá no fundo todos procuramos, basicamente, a mesma coisa), tão diferentes! Pois é! O encaixe da tampa, seu complemento... "opostos que se atraem!". Há casais que até se parecem, há aqueles que são totalmente o inverso um do outro, contudo, nenhum deles consegue chegar a uma boa relação sem fazer alguns ajustes, afinal, por mais que se procure: "ninguém é perfeito!", tenha certeza. Que dirá depois de anos e anos de convivência.
Por isso volto a dizer que é um dia especial, feito para comemorar algo que pode ser estabelecido para uma vida inteira (ao menos sempre pensei assim). Sei que deve ter gente que queira arriscar muitos dias com muitos namorados à procura do(a) "príncipe/princesa encantado(a)", espero que encontre e não se iluda adiante, pois, idealizamos demais o outro, ao passo que o outro também pode nos super idealizar, concorda?
Aproveite ao máximo este dia para curtir quem está ao seu lado: se está apenas namorando, se está em vias de consolidar um noivado ou casamento, se já está casado(a), não importa, conheça a outra pessoa melhor: saiba de suas preferências, de suas angústias, de seus sonhos, olhe-a com os olhos da face e com os do coração, veja as virtudes e defeitos: aceite-a assim! Respeite o ser humano que está diante de ti. Construam algo juntos, sejam cúmplices, amantes, amigos, tolerantes, fiéis. Enriqueçam um ao outro com aquilo que há de melhor em ambos, dialoguem muito e muitas vezes, não levem desavenças adiante, saibam perdoar, afinal, somos passíveis de erros, muitos deles, às vezes.
Agora você perguntará: quem ela pensa que é? Sabedora do amor e das coisas profundas da alma em que mergulham os apaixonados?
Sim, sou e tu és. Somos todos conhecedores do AMOR, em menor ou maior grau. Entretanto, dentro de cada pessoa esse sentimento pode ser bem ou mal trabalhado, um fio tênue o separa do ódio, não é à toa que muitos fazem as piores besteiras em nome de um amor torto. Ah! Como o mundo seria feliz se pudéssemos decifrá-lo tal qual uma fórmula matemática! Seria exato dizer que homem e mulher nasceram para a FELICIDADE PLENA (o famoso "mar de rosas"), assim como 1+1=2.
Devo dizer que é possível chegar perto da plenitude do amor, quiçá, até alcançá-la! Uma experiência que é construída, tijolinho por tijolinho, incansavelmente, no desejo de fazer a outra pessoa ser feliz ao nosso lado.
Acerca disso, poema é algo que vem de muito bom grado a calhar no tema. Dedico aos enamorados e aos que não desistem de procurar seu par nesta dança...

As sem razões do amor

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga
Amor é dado de graça,
é semeado no vento
na cachoeira, no elipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.


Fonte da imagem: Obra de Romero Britto "Love at first sight"

Fonte do texto: inspiração no maridão a quem dedico este post e quem tanto me faz feliz!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

REFLEXÃO - Aprenda com as crianças

Vamos apreciar a natureza mais de perto?
Tudo bem se não mora próximo de áreas florestais ou parques verdejantes, que não haja muito verde em seu quintal, talvez more em apartamento, tenha menos ainda da natureza ao seu redor (ou não - tem gente que consegue fazer mágica em pequenos espaços, sabia?). Há pessoas que curtem animais de estimação e apreciam o convívio com eles e tem outras que amam as crianças. Não importa se plantas, animais, crianças e tudo que proveio de UM SER DIVINO, é preciso estar, de algum modo, em contato com ELE através da sua SÁBIA NATUREZA.
Não se viverá feliz por completo se não houver a contemplação da mesma!
Vagueando meus pensamentos por esse caminho encontrei outro maravilhoso texto do site Momento direcionado para uma aprendizagem riquíssima com as crianças. Muita gente esquece de que um dia foi, sufocando a ingenuidade e a alegria, tornando-se um adulto sisudo e cinzento. E, se de fato tornou-se, se está a ponto de tornar-se, há tempo para refletir e deixar aquela criança sair e gargalhar de coisa pouca! Esforcemo-nos por aprender mais com elas, afinal, Jesus já dizia: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham. (São Mateus 19,14)

APRENDA COM AS CRIANÇAS

Os adultos desejam ensinar tudo às crianças. Quando elas iniciam a balbuciar, não se cansam de repetir as palavras, a fim de que elas aprendam a falar de forma correta.
Nós lhes ensinamos o alfabeto, os números, as cores. Mergulhamos com elas nos livros, auxiliando-as a descobrir as maravilhas do macro e do microcosmo.
Somos os mais experientes porque já vivemos alguns anos a mais do que elas.
Contudo, existem lições de sabedoria que essas criaturinhas nos ensinam, todos os dias.
Quando uma criança se machuca, não importa se é um pequeno ou grande machucado, ela logo chora e procura o colo da mãe. Chorando, ela informa que está doendo, que aquilo a está incomodando muito.
Buscando o colo da mãe, ela deseja ser acarinhada, confortada, auxiliada.
Lição para o adulto (realce meu): você não precisa suportar a dor sem chorar. E procure alguém em quem você confia para ajudá-lo.
Pode ser um amor precioso, ou um amigo, um irmão. Enfim, alguém que lhe dê a mão.
Quando uma criança cai de um brinquedo e quebra o braço, nem por isso deixa de, ainda com o braço engessado, subir no mesmo brinquedo.
Deseja provar que é capaz, que consegue, que vai vencer.
Ensina, desta forma, que não se deve desistir porque o negócio não deu certo ou porque foi reprovado em teste de seleção em uma empresa.
O importante é não se deixar abater e continuar a tentar, até conseguir.
Quando uma criança está com sono, ela se aconchega, fecha os olhinhos e dorme.
Se o coelhinho perdeu uma orelha ou o carrinho quebrou, assim mesmo ela dorme. E no sono, se permite sonhar.
Sonha com lugares lindos, bolas coloridas, muitos brinquedos, sorvete, brincadeiras e amigos.
Nova lição para o adulto (realce meu): se seu corpo assinala que está na hora de dormir, atenda-o. Recolha-se ao leito e descanse. Depois, você recomeçará as tarefas, e muito melhor.
Não se permita a insônia por causa de coisas materiais. Se os índices da bolsa oscilaram, ou se sua conta não apresenta tantos dígitos, durma mesmo assim.
Seu corpo precisa recuperar as energias pelo repouso. Depois, você retornará às lutas, ao trabalho, às melhores decisões.
Quando uma criança brinca, ela se permite entrar em seu mundo de faz-de-conta e mergulha por inteiro.
Ela fantasia, fala com seus bichinhos e bonecos, cria histórias, sonha de olhos abertos.
Ela é o homem que voa, o dono de uma grande fazenda cheia de animais, o astronauta a caminho do infinito. Não há limites para a sua imaginação. E isso a satisfaz, a faz feliz.

Com isso, diz ao homem que ele nunca deve deixar de sonhar e de perseguir os seus sonhos. Que deve se concentrar em seus desejos e perseverar.
Tudo é possível àquele que trabalha, prossegue, não desiste.
A criança é alguém que nos diz, todos os dias, que é bom viver, que o mundo é belo e que não há limites para a mente humana.
Ela nos afirma, com seu jeito de ser, que podemos sonhar, sem perder a esperança;
Que podemos sofrer reveses, sem cair no desânimo;
Que podemos preservar a saúde, mesmo que adversidades nos envolvam.
Enfim, ela nos ensina que a esperança deve brilhar sempre em nossos olhos.
Isto porque depois deste dia, o sol despertará o amanhã e tudo terá o brilho do novo, do não conquistado, da alegria ainda não fruída.
UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA PARA VOCÊ E UM MUNDO MELHOR PARA TODOS NÓS! BUSQUEMOS A RESPOSTA NA SIMPLICIDADE DOS PEQUENOS, POIS, ADULTO TEM MESMO MANIA DE COMPLICAR!
Fonte do texto: Site Momento
Fonte das imagens: Google