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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Semana Santa – Todas deveriam ser…

Por que apenas uma Semana Santa em meio às outras cinquenta e duas do ano?

É claro que tenho minha resposta, só estou suscitando a curiosidade do leitor, típico de metodologia do magistério, de professor tentando "arrancar" dos alunos o precioso conhecimento que trazem das suas famílias, do trabalho, das vivências sociais e de toda bagagem acumulada de suas próprias experiências. Se eu quisesse apenas repassar algo pronto diria à turma que encontrasse a resposta na Bíblia lendo Êxodo, particularmente o capítulo 12, da leitura de outras fontes históricas e exigiria uma resenha, o que também não seria má ideia.

E você, caro leitor, que pensa sobre isso? O que é ser Santo(a)? De acordo com meu amigo de várias horas, especialmente as de dúvidas ortográficas – Aulete Digital – o adjetivo vem a ser:  Sagrado; bondoso; virtuoso; inviolável; eficaz; útil; ingênuo; inocente, ao contrário do que é profano ou mundano (próprio do mundo, carnal), ou seja, temos semanas comuns  nas quais, geralmente, deixamos de lado o que é Santo e temos, em especial, esta Semana na qual se concentram as diversas peças teatrais, inclusive, grandes e belas encenações de trechos bíblicos Brasil afora. Penso que  todo sentimento  transbordante nessas ocasiões deveria se estender para as demais semanas, por que não? Infelizmente não acontece assim, é uma daquelas situações em que nos comovemos, nos emocionamos momentaneamente e podemos voltar ao que éramos (cf. Ex 13, 17)  e peço a Deus que esteja redondamente enganada! Observo assim dois pilares que basicamente sustentam o ser humano (ou não, pois, muitas vezes deterioramos rapidamente um ou outro ou pior, a ambos): o carnal e o sacral.

Tem que haver a divisão entre o que é mundano e o que é Santo? Com certeza sim e creio que aos olhos da alma de todo o que acredita nessa Verdade também (cf. I Cor 15, 14; 32-34) afinal, sem ela não teria razão celebrarmos tal Semana porque é o fundamento da fé cristã, sem esta Santificação seria impossível concebermos a pureza do espírito, a vivificação plena da alma, isto é, continuaríamos sendo apenas carne de nossa carne desde os primórdios da humanidade, sem nada a acrescentar; todavia, se concordamos neste ponto,  corpo e alma poderão, enfim, encontrar harmonia nos mistérios divinos (cf. I Cor 15, 53-57).

A humanidade tem caminhado cada vez mais numa única direção: a do ter em detrimento do ser; da intolerância dando lugar à violência desenfreada, deixando em último plano - quiçá estiverem na lista - o perdão, o amor, a paz; do "eu" imperando tiranicamente, inclusive, tornando-nos cada vez mais "escravos" de nós mesmos.

Desejo que esta Páscoa seja realmente "libertadora", de "renascimento" e de transformação contínua para encontrarmos a Santidade (cf. I Pd 1, 16), posto que, de outra maneira as dificuldades do caminho serão intransponíveis.

travessia do Mar VermelhoFonte da Imagem: Google

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Paz e Bem!

Duas palavrinhas curtas que quero deixar como reflexão para época tão especial do ano e, com certeza, não porque nos lambuzamos de chocolate, bombons e trufas deliciosas (isso também pode trazer paz e fazer bem, eventualmente), no entanto, a paz e bem que quero abordar no post hoje são as que um grande e poderoso Rei, digno de toda glória e majestade, deixou de lição na pele de um simples homem, capaz de vivenciar todas as angústias e dores dos seus súditos, só assim poderia nos conhecer profundamente a ponto de perdoar os erros mais terríveis que o ser humano é capaz de cometer, mesmo após ouvir, ver, viver e experienciar tantos milagres! Sim, somos incrédulos e frágeis! Típico de quem teme chegar perto de tamanha grandeza, pois, o que esperar de alguém extremamente benevolente? Aliás, existe ou existiu pessoa assim num mundo corroído pela maldade? Seria possível Deus enviar o próprio Filho Amado porque ainda nos quer bem? Teríamos algum crédito para com o Criador diante das atrocidades que vivenciamos dia após dia? Perguntas cheias de dúvidas que se calaram no caminho do calvário, que deveriam ter apenas morrido na cruz e ressuscitadas plenas de uma única certeza: “Ele nos amou até a morte e nos trouxe vida nova ao ultrapassá-la!”, contudo, ainda assim, diante de toda trajetória de vida terrena em nosso favor, duvidamos que Jesus tenha misericórdia de nossos pecados. Duvidamos que um homem, mesmo sendo o próprio Deus, possa olhar com amor para qualquer ser decadente, corrompido pelo mundo e suas vaidades, duvidamos que Ele tenha desejado duas coisas para cada um: paz e bem.

Só isso? Poderão perguntar alguns. Entretanto digo: Tudo isso! Tudo isso que faz a diferença e que transforma a vida radicalmente. Já pensou estar em paz e estar bem? Em superar as dificuldades deste mundo, por maiores que se apresentem, só porque temos a segurança dessa paz e desse bem que nos foram garantidos por Aquele que é o Alfa e Ômega?

Pensemos…

Desejo que a Semana Santa seja, de fato, abençoada e frutifique em nossos corações muita paz e muito bem!

Tenhamos nessa Páscoa uma postura corajosa, a exemplo Daquele que mesmo temendo o cálice não o afastou de si, pelo contrário, orou para que a vontade de Deus prevalecesse acima da sua, ainda que fosse a do seu próprio Filho!

" Meu Pai, tudo vos é possível: afastai este cálice de mim. Não se faça, porém, a minha vontade, mas a vossa." Fonte da imagem: Google

sábado, 3 de abril de 2010

Aleluia!

Você já esteve numa dessas apresentações teatrais na época da Páscoa? Se sim, diga se aquele final grandioso em que Cristo aparece ressuscitado após sua crucificação e morte não é digno desse título do post?

Quando criança, por vários anos, meus pais e meus irmãos tínhamos o costume de ir a uma típica e apreciada encenação da nossa cidade, uma multidão enchia aquele campo e o enche ainda hoje, momento de assistir tão belo espetáculo e mais, de nos entregarmos em cada cena, de caminharmos junto dos atores e nos sentirmos parte daquele contexto. Enquanto cristãos, todo esse trabalho não é só espetáculo cultural, é a oportunidade de revivermos os passos de Jesus em seus últimos momentos antes que se concretizasse o que estava escrito (Lc 24, 44-46) e abrirmos olhos e corações para o que há de novo.

Para mim é e sempre será uma das mais fortes lembranças da Páscoa em família. Mesmo após muitos anos temos ido (marido, filho e eu; algumas vezes, meus irmãos e sobrinhos também) a outras apresentações e sempre choro ao final delas, como fazia quando criança. Claro que de lá pra cá ampliei conceitos, porém, os sentimentos permaneceram intactos, sentimentos de que a vida vencerá a morte ao final, não importa quanto sofrimento seja imputado a alguém, desde que tenhamos a firme confiança no Cordeiro de Deus (Jo 1, 29).

Uma feliz e abençoada Páscoa para você!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

REFLEXÃO - JESUS DE NAZARÉ

"Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei."
Jesus

Aqueles eram dias em que Roma dominava o mundo...
Sua águia sedenta de sangue sobrevoava o cadáver das civilizações e povos vencidos.
Os valores éticos eram esquecidos...
A desconsideração moral permitia que os ideais da humanidade fossem manipulados pelas estruturas políticas odientas que levavam por terra as construções filosóficas e espirituais do passado.
Foi nessa paisagem que Jesus veio apresentar a doutrina de amor, propondo uma nova ordem fundamentada na solidariedade fraternal.
Surgiu na Terra o Homem-Luz para modificar a arcaica estrutura do homem-fera.
Tratava-se de Personalidade inconfundível e única. Deixava transparecer nos olhos, profundamente misericordiosos, uma beleza suave e indefinível.
Longos e sedosos cabelos molduravam-Lhe o semblante compassivo, como se fossem fios castanhos, levemente dourados por luz desconhecida.
Sorriso divino, revelando ao mesmo tempo bondade imensa e singular energia.
Irradiava da Sua melancólica e majestosa figura uma fascinação irresistível.
Sua palavra, Seus feitos, Seus silêncios estóicos dividiram os tempos e os fatos da história.
Conviveu com a ralé, e, trabalhando-a logrou fazer heróis e santos, servidores incansáveis e ases da abnegação...
Utilizando-se do cenário da natureza, compôs a mais comovedora sinfonia de esperança. Na cátedra natural de um monte, apresentou a regra áurea para a humanidade, através dos robustos e desafiadores conceitos contidos nas bem-aventuranças.
Dignificou um estábulo e sublimou uma cruz...
Exaltou um grão pequenino de mostarda e repudiou a hipocrisia dourada dos poderosos em trânsito para o túmulo, quanto à covardia mofa, embora disfarçada, dos déspotas da ilusão mentirosa.
Levantou paralíticos.
Limpou leprosos.
Restituiu a visão a cegos.
Reabilitou mulheres infelizes.
Curou loucos.
Reanimou desalentados e sofredores.
Em troca do amor que dedicou foi alçado à cruz...
Seus pés, que tanto haviam caminhado para a semeadura do bem, estavam ensanguentados.
Suas mãos generosas e acariciadoras eram duas rosas vermelhas, gotejando o sangue do suplício.
Sua fronte, em que se haviam abrigado os pensamentos mais puros do mundo, se mostrava aureolada de espinhos.
O Mestre, todavia, que vivera e falara da Boa Nova que é toda uma cascata de luz e de alegria, prenunciando a vitória da vida sobre a morte, do bem sobre o mal, da bondade sobre a perversidade, roga a Deus com extrema sinceridade:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!..."
***
O amor é o perene amanhecer, após as sombras ameaçadoras.
A palavra de Jesus, na tônica do amor, é a canção sublime que embalou Sua época e até hoje constitui o apoio e a segurança das vidas que se Lhe entregam em totalidade.

Livros consultados:
1) Trigo de Deus - Amélia Rodrigues pág. 140, cap. Trigo de Deus.

2) Há dois mil anos - cap. O Messias de Nazaré.
3) Boa Nova cap. 16 - O Testemunho de Tomé.
4) Estudando o Evangelho - Martins Peralva.
FELIZ PÁSCOA AOS AMIGOS E AOS QUE ACREDITAM NA VIDA NOVA!

Fonte do Texto: http://www.momento.com.br/
Fonte da imagem: Google