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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

“Quem é vivo…”

É isso que pensou: “…sempre aparece!” e continua blogando, apesar de ter tomado um belo chá de sumiço por uns três meses como fiz.

Peço sinceras desculpas aos meus visitantes e aos queridos amigos da blogosfera e, mesmo tardiamente, justifico a inédita e longa ausência desta vez. Não, não fiquei doente e nenhuma tragédia se passou, graças a Deus! Somente o corriqueiro (e outros imprevistos) acabaram sugando minhas energias e meu tempo precioso de tal forma que perdi a inspiração para escrever. Muitas vezes pensava, tinha ideias para posts, mentalmente criava temas, porém, o cansaço vencia e, em frações de segundos, tudo se perdia porque não conseguia nem parar e anotar… Em momentos assim, punha-me no lugar de quem precisa criar como forma de trabalho e dele extrair seu sustento, feito escritores, redatores e tantas outras categorias que dependem das palavras, das suas ideias e inspirações, e obviamente, de muita transpiração para compor. Mesmo fazendo o que se gosta, ainda assim podem existir pressões e inúmeros desafios na vida dessas pessoas, por isso o meu apreço pelos livros, pelos textos, pelo trabalho que envolve tanta gente até chegarmos ao que somos e temos hoje em função da escrita e da leitura.

Incrível como nos deixamos levar e como a vida passa tão depressa, concorda? Não é à toa que muitos insistem em não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje, então, optei por realizar coisas mais particulares, de família (incluo aqui, dentre outras, o único bem que minha mãe deixou a inventariar: sua casinha de Cohab, com prestações pendentes e muita papelada para resolver tudo! Quanta burocracia e tanto melhor estarmos vivos porque após a morte certas coisas tornam-se muito mais complicadas, nem digo… [:S] De qualquer modo, agradeço a Deus por me dar forças e, com ajuda de marido e irmãos, estarmos solucionando tudo da melhor forma) e abdiquei do Viraletras por determinado período como aconteceu. Além disso, quem já leu vários posts por aqui, sabe que desde o começo deste ano quem trabalha na área da saúde como eu, teve e ainda continua tendo muito o que fazer por conta da Campanha da Vacinação Contra a Influenza A (H1N1), e se eu não estiver enganada, depois das epidemias graves de dengue, essa campanha foi a que mais nos exigiu esforços, tanto físicos quanto emocionais. Foram muitos sábados trabalhados para dar conta da demanda, para vencer prazos e faixas etárias, durante a semana a rotina foi severamente atingida porque tínhamos que fazer o que já se fazia e mais as orientações (e muitas desorientações também!Aff!) e ações desta imensa campanha, mas, folgo em saber que, até este ponto, está valendo a pena tanto estresse, seja por parte dos trabalhadores, seja da população. Enfim, espero que, de fato, a doença permaneça reduzida a fim de evitarmos números alarmantes de óbitos e mesmo de internações de casos graves como aconteceu em 2009, erradicar o vírus é praticamente impossível, assim como não erradicamos a dengue que seria até mais fácil, infelizmente, nem tudo funciona bem quando o esforço deve ser coletivo.

Continuarei escrevendo sim, quero ainda visitar meus blogs favoritos e deixar comentários, porém, tudo ao seu tempo, não posso prometer mais do que posso oferecer. O importante é que, de algum modo, a gente não desapareça do mapa sem deixar pistas… (Digo: eu não desapareça! :D).

APRECIE COM MODERAÇÃO! Imagem: Google

P.S.: Notei que tem muito blogueiro consumindo o tal chazinho também… rs. Bjins e até mais!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Gripe A (H1N1) – Novo round e histórias!

Quem já me acompanha sabe que em julho passado fiz dois posts falando dessa epidemia, e, trabalhando na área da saúde é difícil não dizer ou escrever absolutamente nada sobre o assunto, por mais cansativo e batido que esteja sendo, e coloque cansativo nisso, aliás, exaustivo. Entretanto, faz parte de toda campanha de vacinação esse ritmo frenético, pelo menos por aqui, imagino que no restante do Brasil seja da mesma maneira.

Uma coisa interessante é notar a presença das pessoas com suas dúvidas e, principalmente, com seus medos: umas porque podem receber a vacina, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, e acabam não fazendo por temerem reações adversas; outras porque não se enquadram nestes critérios e gostariam de receber a dose, sentindo-se, desse modo, mais protegidas contra a doença. As coisas mudam rapidamente, portanto, atente-se, pois, quem não foi contemplado pode vir a ser e a mídia deverá divulgar.

Há e-mails circulando, há notas em blogs e sites, há pessoas até discutindo com funcionários acusando os mesmos de estarem aplicando “mercúrio” para causar assassinato em massa a mando das autoridades!

Eu fui vacinada e estou aqui para contar essa e outras histórias (se Deus permitir, claro!). Meu braço ficou doloridíssimo no dia da aplicação, no dia seguinte estava tudo bem, nenhum sintoma extra, porém, há profissionais da saúde que tiveram reações esperadas e sabidas, como febre e sintomas relacionados ao quadro gripal. Há colegas que nem sentiram aquele meu dolorido… Então, não há como saber a reação individual previamente, exceto em casos de pessoas que já tenham um histórico de contraindicação médica para determinados remédios e vacinas.

Como sabemos, ao longo da história da humanidade, num primeiro momento o medo do que é novo tende a se sobrepor, até mesmo sobre as mentes mais esclarecidas, centradas e conscientes da situação (como foi o meu caso e de outros trabalhadores da saúde, com certeza, pois, fomos os primeiros da fila e não havia ninguém para contar essa história a nós, soldados da linha de frente… ai Jesus!). Passado o susto, restou-nos dali por diante enfrentar o medo dos próximos: gestantes, crianças, doentes crônicos e por aí vai - e estamos indo, sem maiores obstáculos, exceto o próprio medo de cada um e sobre o qual nenhuma outra pessoa é capaz de interferir plenamente, a não ser o próprio indivíduo.

Por falar em medo, aqui abro um parênteses para um bom puxão de orelhas na faixa etária dos 20 aos 29 anos – decepcionaram em dois sentidos: não levam o cartão de vacinas (diga-se de passagem é UM DOCUMENTO IMPORTANTE, CIDADÃO!) e só procuram as unidades de saúde por causa da pressão, seja da própria sociedade, família ou da mídia. Aproveitamos, como bons funcionários que somos, para colocar o esquema vacinal desses jovens em dia, isto é, sob muitos protestos e queixas de “ai, vai doer?”, “é de agulha?”, “pode ser de gotinha?”, “só quero a H1N1… tetânica, febre amarela, rubéola não!” e assim muitos e muitos deles enlouqueciam e nos levavam à loucura junto!

As pessoas precisam entender que não se fica doente só da gripe A (H1N1) porque ela está em evidência, obviamente a epidemia deve ser contida de todos os lados, entretanto, façamos um alerta para tantas doenças e para as quais existe a PREVENÇÃO. Fazendo uma comparação, a grosso modo, quando a poliomielite devastava a vida de famílias com a paralisia, imagino que fosse semelhante ao drama de pessoas que tiveram parentes acometidos com a gripe A (H1N1) num estágio já avançado: O que fazer? Tem cura? Tem remédio? Tem retorno? Por que as autoridades não fazem algo?

Surgiram campanhas e até hoje elas existem no combate à paralisia infantil, não é? Digo que ainda há mães e pais que deixam passar essa oportunidade, mesmo com tanta divulgação, mesmo que façamos campanhas todo santo ano! Com as outras campanhas, idem! O fato de certas doenças terem diminuído nas estatísticas e não constarem no noticiário não quer dizer que sumiram do mapa! Agora o caso é com a Influenza H1N1 e Deus sabe lá o que pode surgir de novo, porém, o ciclo deverá ser o mesmo: muitos infectados, mortes, mobilização da mídia, indignação da população ao ver a medicina tão avançada sem dar conta em tempo real dos surtos, falta de governabilidade…

Logo aparecem as vacinas preventivas e… Bom, essa história eu já contei!

A informação é sua maior aliada!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

REFLEXÃO – Gripe A (H1N1) – 2º round

Estive a falar desse assunto não faz muito tempo como você pode comprovar neste post. Detalhe: muitos blogueiros estão a escrever sobre o assunto, o que é ótimo porque se preocupam e ajudam a divulgar, cada um ao seu modo, tal qual trabalho de formiguinha – parece que não faz efeito, todavia, logo vê-se um pequeno monte em crescimento.

Até então havia uma linha (ainda que imaginária) dividindo melhor quem seria de quem não seria suspeito da gripe A(H1N1), porém, essa linha desapareceu por completo, ainda há casos de contato com pessoas que viajaram para países com altos índices de mortalidade e de outros que nem sequer têm noção das pessoas infectadas e olha que esses “outros países” estão mais perto do que se pensa, hein! Nesse sentido o Brasil ainda tem algo do que se orgulhar, tenta-se, ao menos, enumerar a quantas anda a epidemia, se por um lado parece algo frio ater-se aos números, por outro é importante para mudarmos as estatísticas: não queremos que elas sirvam apenas para contar vidas que se tornaram vítimas da mais nova epidemia que o mundo vem enfrentando, de modo algum. Pessoas que trabalham na área da saúde como eu têm família, não esqueça! Não estamos imunes, aliás, corremos um grande risco, entretanto, lá estamos à toda prova procurando a melhor fórmula para aliviar as tensões e cuidar dos que precisam.

Ressaltando as novas instruções (que mudam a toda hora por conta das mesmas estatísticas mencionadas anteriormente, daí sua importância para combate e controle da epidemia) no intuito de direcionar melhor a detecção e o manejo dos suspeitos da gripe A(H1N1), segue: pessoas que apresentem febre igual ou superior a 38°, tosse e/ou dor de garganta associada a outros dois sintomas pelo menos (dores musculares, dor de cabeça, diarréia, vômito, falta de ar, coriza) serão consideradas suspeitas e deverão ser isoladas em casa e monitoradas após consulta médica, ou seja, o paciente deve estar atento quanto à febre: abaixou, aumentou? De quanto em quanto tempo? De preferência seria bom que anotasse as temperaturas medidas, além dos demais sintomas que iniciaram junto da febre: estabilizaram ou pioraram? Lembre-se: nada de paranóia, isso não ajuda e ainda prejudica os que, de fato, estão doentes. Se está realmente tendo os sintomas e não apenas aquela "sensação", procure o serviço de saúde ou seu médico de confiança. Não espere que te perguntem: está com isso, aquilo ou aquilo outro? Médicos, enfermeiras e auxiliares/técnicos de enfermagem precisam de dados para conseguirem fazer o trabalho deles tramitar adequadamente. Já vi gente agir e responder grosseiramente, esperando que houvesse uma "bola de cristal" instalada e que "adivinhassem" a que vieram logo ao chegar na recepção! Uma unidade de saúde atende, atualmente, suspeitas de gripe A(H1N1), porém, outras doenças ainda existem e, como se não bastasse, confundem-se aos sintomas dessa nova epidemia.

Outro detalhe importantíssimo que eleva a suspeição dos casos ao nível dos “grupos de risco”: gestantes; crianças menores de 5 anos, especialmente as abaixo de 2 anos; pessoas acima dos 60 anos; imunodeprimidos (em tratamento quimioterápico, portadores de HIV); renais crônicos; cardiopatas; diabéticos; obesos mórbidos; portadores de doenças que alteram a hemoglobina como anemia falciforme; pneumopatas – essas pessoas serão passíveis de internação hospitalar em caso de contato com o vírus e apresentando os sintomas referidos no parágrafo anterior. Nesse link é interessante notar que um especialista reforça a importância da PREVENÇÃO, o que é muito bom e, curiosamente, discorda de crianças e idosos constarem nos grupos de risco. Quanto à prevenção creio que deveria ter sido anunciada desde o princípio de modo constante e incansável, já disse e repito. Agora o caldo está entornando, ainda estamos “segurando as pontas”, está dificílimo… ontem as escolas dispensaram os alunos que haviam retornado essa semana e orientaram nova volta às aulas dia 10 de agosto até segunda ordem. É uma boa precaução, contudo, não basta somente isso, é preciso CONSCIENTIZAR ainda mais a população nesse momento crítico. EVITAR AS AGLOMERAÇÕES DESNECESSÁRIAS; LAVAR AS MÃOS CONSTANTEMENTE, INCLUSIVE, APÓS TOSSIR, ESPIRRAR E USAR O BANHEIRO; NÃO COMPARTILHAR OBJETOS PESSOAIS AO SER SUSPEITO DA GRIPE A (H1N1) são as principais atitudes e não há médico ou funcionário de saúde que resolva o problema se não formos, cada um de nós, responsáveis por essa etapa da PREVENÇÃO!

Como os casos estão aumentando consideravelmente (para não dizer, galopantemente), a coleta de material para comprovar a contaminação pelo vírus A (H1N1) será por “conglomerado”, isto é, em famílias ou locais de trabalho em que várias pessoas daquele mesmo grupo apresentem os mesmos sintomas (recapitulando: febre igual ou maior que 38°, tosse e/ou dor de garganta mais outros dois sintomas gripais) num curto período de tempo, entre 2 a 7 dias de contato. Deverá ser coletada amostra de secreção nasal do caso mais recente e enviada para confirmação. Pois bem: assim como foi com a dengue, ou seja, (eu que fui contaminada em abril de 2007, posso dizer do alto de tão horrorosa experiência o que é ficar “dengosa”) primeiro temos os sintomas, e se Deus quiser, sobrevivemos a eles e somente após estarmos bem curados é que se obterá a confirmação daquilo que acometeu nossa saúde, em resumo: demora muito para ter tal confirmação devido à alta demanda e um número reduzido de laboratórios (para não dizer: insignificante de 3 apenas!) que receberam kits para diagnosticar a nova gripe num país enorme feito o nosso?

Detalhes irritantes da bur®ocracia à parte, como “brava gente brasileira” que somos, apesar do caos que está se instalando (como se já não houvesse caos suficiente no serviço público!), tenhamos o que se é para ter a vida toda, não só agora, certo? Sabe o quê?

FÉ!

Simples e eficaz assim!

Que posso mais dizer, além de toda informação? Se somente ela bastasse, então, estaríamos livres de tantas outras epidemias e coisas do tipo que assolam um país, um estado, uma cidade, um bairro, uma rua, uma família…(xi…a coisa vai chegando tão perto da gente e, catástrofes que parecem acontecer só na casa do vizinho, subitamente, acontecem também na nossa?). Não sejamos ingênuos.

Cuidemos de nós e dos nossos! Especialmente daqueles que já têm uma saúde mais frágil, ok? A gripe em si não é o problema maior e sim as complicações oriundas dela.

Espero que possamos ter muitos bons finais de semana longe dessa nova gripe e, se não, que consigamos segurar os números que insistem em aumentar, especialmente, os que estão ceifando vidas! Prevenção da Gripe A (H1N1)

Fonte de imagem: Google

sexta-feira, 3 de julho de 2009

REFLEXÃO - Por amor ou pela dor?

"O burro nunca aprende, o inteligente aprende com sua própria experiência e o sábio aprende com a experiência dos outros".Provérbio chinês

Tenho pensado em postar algo sobre um assunto pertinente ao meu trabalho e, principalmente, a todos nós sujeitos ao vírus da influenza A(H1N1), que começaram a chamar de gripe suína e que foi erroneamente interpretada por isso (então, a culpa é do porquinho?), por conta desse alarde muita gente ficou apavorada em consumir a carne e, consequentemente, os suinocultores não ficaram muito felizes com o termo, eu também não, simplesmente pelo fato de achar o nome horroroso, concorda? Gripe A(H1n1) soa mais "bonitinho" que gripe suína...rs. Enfim, creio que o mal-entendido tem sido desfeito aos poucos. Ah! Tenho um cunhado que acredita na "teoria da conspiração", pode ser que queiram super valorizar a produção da vacina ou algo parecido para o controle da nova gripe e disseminaram o vírus criado em laboratório, também tem gente que acredita que alguns grupos queiram acabar com o hábito de comer carne suína e impuseram o termo primeiro para disseminar o medo! Quem sabe!
Quais os sintomas? Todos perguntam. Oras, os mesmos de qualquer gripe! Por isso a população se torna alvo fácil dessa nova mutação, nosso organismo ainda não criou defesas, felizmente, muitos de nós supera e superará muitas gripes, contudo, não pensemos em nós somente, pensemos, sobretudo, em crianças, idosos, imunodeprimidos e tantas outras pessoas que poderão ser acometidas pela gripe A(H1N1) e necessitarão de leitos hospitalares, os quais, se requisitados em número maior que o disponível, disputados com outras doenças além da nova gripe...isso não vai prestar, já viu esse filme antes? Eis aqui um belo conselho que ouvi de uma enfermeira, porta-voz das ansiedades dos funcionários envolvidos no trabalho e também expostos a mais essa doença, dentre as que já conhecemos e convivemos: antes de nos preocuparmos apenas quanto à letalidade da gripe A(H1N1), cuidemos para que a epidemia não caia sobre nossas cabeças feito uma avalanche. E como? Cuidados básicos para começar a prevenção e controle, ou seja: lavar bem as mãos com água e sabonete antes das refeições, após espirrar, tossir ou usar o banheiro; evitar tocar olhos, nariz e boca após contato com superfícies; proteger com lenço descartável ou papel higiênico a boca e nariz ao tossir ou espirrar; indivíduos suspeitos ou confirmados da nova gripe devem ficar em casa em repouso (exceto casos de risco), com alimentação balanceada e ingerir muito líquido; manter ambientes ventilados; evitar as aglomerações desnecessárias. São medidas simples que podem contribuir muito para que, de fato, não sejamos nocauteados por mais essa epidemia, lembre-se do que foi a dengue sem a devida conscientização! Ainda continuemos a eliminar água parada, hein! O Aedes Aegypti está à espreita, aguardando nosso vacilo em meio a essa nova epidemia.
Desde a semana passada, quando pela primeira vez tivemos uma suspeita da nova gripe (ainda sem confirmação, pois os exames "viajam" aos laboratórios responsáveis e tudo isso demanda tempo), sei que foi um rápido "Deus nos acuda!", todos os funcionários colocando máscaras, isolando a paciente, atordoados, como quem diz "E agora? Que faremos? A danada chegou aqui também?" (como se o vírus precisasse de passaporte ou convite para cruzar fronteiras, não é?), entretanto, aquele susto súbito do que é inevitável batendo em nossa porta passou, buscamos mais informações, recebemos mais instruções sobre o planejamento que o ministério veicula para os que trabalham com saúde (às vezes sem...) e pela saúde! Tal episódio fez-nos crer que o vírus nos encontrou no mapa: Ai Jesus! Que bichinho esperto, hein!
Agora sério! Vi outro dia um breve lembrete sobre a inevitável epidemia que está chegando ao Brasil, ainda que na referida propaganda o médico diga estarmos "preparados" para a tal gripe. Estamos mesmo preparados para o ataque do "inimigo invisível"? É a pergunta que me faço atualmente e a repasso para quem queira saber como uma epidemia é capaz de suplantar nossa inteligência, daí a citação que fiz questão de colocar logo no topo do post e que também inspirou o título de hoje. Quantas vezes você já ouviu te dizerem: "se não for por amor, será pela dor...", na intenção de alertar que algo precisa e será feito, de um jeito ou de outro. No caso da saúde, seria melhor que fosse por amor, todavia, nem sempre é possível, a dor está (quase) inexoravelmente atada a nossa realidade. Façamos com que ela seja minimizada e evitada, se tanto!
Como "façamos"? Quem tem que fazer não são os órgãos responsáveis pela saúde?
Sim e não. Sim no quesito informar ao máximo possível, conter os "invasores"da melhor maneira que puder, cuidar, tratar e monitorar os que forem expostos. Aqui abro um parênteses (o que diferencia a gripe A(H1N1) nesse momento das outras é o fator CONTATO: apareceram sintomas de gripe? Esteve viajando nos últimos 7 dias? Esteve em contato com quem viajou recentemente e também apresenta sintomas? Esses "contatos" têm nome e endereço ou são apenas frutos de um diz que me diz? Foram ao médico e confirmaram a gripe referida por exames, ou ainda, são suspeitos até que os resultados saiam? Estão em isolamento domiciliar?).E não, quando digo que cada pessoa é responsável pela transmissão e disseminação do vírus, caso não se comprometa com a prevenção e controle, achando que é problema dos outros, tornando-se uma grande aliada do vírus mutante.
Parece um tanto desumano falar em isolar alguém, não acha? Contudo, sem vacina ou remédios apropriados e prescritos por médico, aliás, não se automedique! Pode ser fatal!É um verdadeiro tiro no pé! A opção que sobra viável para o momento é o isolamento, evitando assim que o vírus se dissemine descontroladamente como já ocorreu com toda América do Sul, mais drasticamente com nossos vizinhos e, desse modo, "por amor" daremos preferência aos casos mais graves que venham a surgir.
Imagina se todos que derem um espirro correrem aos postos e hospitais já autodiagnosticando a nova gripe? Colapso total! Além de não ser nada inteligente "aglomerações", lembra? Por ora tenho percebido uma certa letargia por parte das pessoas, olham-nos de máscara e até acham engraçado: "Olha, é verdade que a nova gripe já chegou aqui!" - isso porque não há um caos instalado, parece que estão só esperando por ele para tomar consciência real do que o mundo "lá fora" vem enfrentando. Também não vá esperar mais que 48 horas cheio de sintomas e ainda se encaixando naquele parênteses ali atrás, ok? Nem 8 nem 80, por favor!
Volto ao provérbio do início: seremos burros, inteligentes ou sábios ao lidar com essa situação?
Claro que eu desejo o último!
Não esquece de lavar as mãos depois de mexer nesse teclado e nesse mouse, hein! Quantos já os usaram hoje?
Bom humor é algo que não deve ser confundido com irresponsabilidade, com falta de conscientização ou descuido desde agora, eis porque fiz uso dessas charges. Confira outras no link da fonte de imagens.
Bom final de semana para todos nós!

Fonte das imagens: Kibeloco